⚠️️ O capítulo contém 4.770 palavras ⚠️
Quando pensamos que nada mais poderá dar errado, vem um furacão e levanta toda a poeira do limbo.— Cadê ela? Fala! — Volto para onde está Nolan Ross e o confronto, ele tenta correr para longe de mim, mas bate o rosto na porta que fechei antes que pudesse fugir. O garoto estava caído ao chão e resmungava de dores. Quando ergueu a cabeça, por que o forcei segurando em sua roupa, trazendo-o para mim, seu nariz escorria sangue. O garoto me olha com os olhos grandes e um tanto amedrontado.
— Olha... Eu não sei de nada.
— Conheço teu jogo, mestre do disfarce.
— Não dessa vez, Florence. Eu juro. — Ele poderia convencer a qualquer um mas, não a mim.
— Ross, não brinque com a minha impaciência. - Seguro firme em seu colarinho dando uma leve apertada, o que faz o rapaz tossir em seguida, por sentir a pressão em sua traqueia. — Posso fazer isso ficar um pouco mais desconfortável, é melhor falar tudo.
— Sinto muito, Flossie, pode me torturar, se quiser mas, não direi. Ela é a minha amiga. -—Nolan impõe sua confiança.
— Torturar? Que bom que sugeriu. — O arrasto até a cadeira e o jogo nela. Ele cai sentado e por pouco, a cadeira não tomba, caindo ao chão, porém, eu o seguro. Com meu corpo, o espremo colocando ainda mais pressão. Seguro em seus cabelos que, pelo tamanho, consigo enrolar em minha mão. Ele quase que emite uma careta.
— Florence, o que pensa que está fazendo? — Elora Alencar, em alguns passos rápidos, chegou perto de mim e segurou meu braço, justo o que estava prestes a descer em um tapa quente no rosto do rapaz.
— Estou interrogando um traidor, não está claro?
— Florence, não seria mais viável conversar...? — Esmey que chegara junto, mostrava um certo desconforto por ver o amigo naquela situação.
— Pare com essa porcaria, Florence. Não admitirei que cometa um abuso desses com o Nolan.
— Olha só, Ross, a sua cunhada quer livrar a sua pele de uma breve tortura. A sua sorte é que eu não faria isso com você.
— Não vai me torturar? Por quê?
— Claro que não, seu tolo. Está pensando que eu sou o quê? Te vi crescer, seu moleque, nunca te machucaria. Você vai me dizer tudo o que quero saber sem precisar de agressão.
— Depois que me arrancou sangue? Ah, muito delicada, senhorita Scarter. — Ele sorri.
— Eu se quer encostei em você, seu estabanado. E, quer saber? Considere isso uma devolução por ajudar a Pérola e ela quase me matar lá fora. Eu fiquei pendurada na porcaria da arapuca que você armou, não merecia uns tabefes?
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝕺 𝕱ragmento 𝕻erdido
Fiksi Ilmiah𝕺 𝕱𝖗𝖆𝖌𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔 𝕻𝖊𝖗𝖉𝖎𝖉𝖔 Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente. A morte de seu pai, um famoso cientista...