⚠️ O capítulo contém 1.740 palavras⚠️
Os dias passaram e tudo parecia normal, embora Florence estivesse mais cuidadosa com a minha segurança e da sobrinha. Ao menos, não tivemos nenhum ataque surpresa. Eu andava mais alerta depois de tudo. Simone andou evitando os encontros com a dona encrenca, o que julguei ser algo vantajoso.
A minha preocupação era uma. Uma preocupação da qual não imaginei que viesse a tona por enquanto.
— Ele ainda está enchendo o saco?— Pergunta Esmey sobre Malgon ter andado me mandando mensagem de texto, já que eu não atendi nenhuma de suas diversas ligações. O mesmo número desconhecido me ligando quatro vezes ao dia, só poderia ser ele. — Deveria contar para Florence. — Sugere minha amiga.
— Não. Ele vai parar de me chatear logo. Só ignorar.
— Tem certeza que é só ignorá-lo? Malgon não parece ser o cara que se contenta em ser ignorado. Você o conhece. — Ela diz preocupada.
— Vou pegar este infeliz, levar até o universo, chegar bem na borda e chutar o rabo sujo dele em um buraco negro. Cara chato. — Disse Nolan irritado.
Lembro que Malgon já o agrediu por ter tentando me defender. Nolan foi parar no hospital ensanguentado e teve que tomar pontos em algumas partes do rosto porque Malgon mostrou-se muito valente para bater no meu amigo, pelo fato de o subjuga-lo por ser tão diferente dos demais.
— Deixem Malgon comigo. Logo, ele vai desistir dessa perseguição. Vamos até a lanchonete comer algo porque estou com fome. — Embora tentasse me distrair e não dar importância, meus pensamentos me traiam levando a imaginar diversas situações. Até onde vai essa história com Malgon? O quê ele pretende com todo esse teatro?
— Tenho que admitir, você fica linda assim, concentrada desse jeito. — Pavel sentou-se ao meu lado me dando um singelo sorriso bonito.
— E, você é muito observador.
— Sou. — Ele sorri. — Soube do ocorrido na viagem. Já descobriram quem eram?
— Soube? — Pergunto arqueando a sobrancelha.
— Ainda tenho comunicação com Andrei.
— Desculpe, ás vezes, esqueço de que ele é seu primo.
— O favorito da minha mãe. É como ela quer que eu seja, como o Yakov. Se ela soubesse... — Pavel balança a cabeça negativamente. — Mas, e então? Como anda a investigação?
— Florence e Andrei estão encarregados disso mas parece que ainda não descobriram muita coisa. A propósito, sinto muito por não ter ido.
— Sabe como é, o dever chama.
— Acho que entendo. — Pavel não pôde participar do torneio porque sua chefe não o dispensou do trabalho. Ele deu preferência ao emprego já que precisa para se manter.
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Ciencia Ficciónðº ð±ðððððððð ð»ðððððð Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente. A morte de seu pai, um famoso cientista...