𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 8 ● 𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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⚠️  O capítulo contém 2.609 palavras⚠️

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Depois da visita da professora, voltei as minhas atividades normais. Trabalho e aos bons dias de aula e treinos intensos com o treinador Boris e a capitã Florence.

Cheguei dentro do horário na Universidade, comemorei por que foi uma vitória para mim, por pouco minha filha não me faz atrasar de novo. A pequena, queria assistir filmes com a mamãe, tive que enrolar para sair sem que ela ficasse chorando. E, Florence conseguiu uma babá que é muito boa em entretê-la.
Uns brinquedos espalhados pela sala, umas canções infantis, palminhas divertidas, o filme favorito com vassouras voando para tudo que é lado, a menininha esquece da mãe rapidamente.

Agora posso ir tranquila com a babá digital por companhia. Fico pertinho da minha neném, mesmo não estando ao seu lado. Não dispenso este serviço, um veículo de controle de muita precisão para mamães que precisam manter os olhos nos filhotinhos por causa do trabalho e ficam horas longe.

— Pérola...

— Pavel, olá.

O moço se aproxima cumprimentando-me com um beijo na bochecha. Sua mão, que sempre tocam meus ombros, traz suavidade e muita delicadeza. Nunca tocando lugares não permitidos, nunca me deixando constrangida e nem desconfortável. Ele encosta, mas rapidamente leva suas mãos para perto de seu próprio corpo outra vez.

Gosto do olhar calmo e sincero que Pavel me direciona. Me traz paz e até mesmo um pouco de segurança. Sei que ele é um rapaz que posso dar credibilidade. Sou uma pessoa difícil para confiar, mesmo o conhecendo desde criança, mas ainda assim, aprendi que não posso confiar em todo mundo. Não sabemos quem é quem.

— Está... linda.  — Revela com um brilho inocente no olhar, diz que estou linda, mas sem percorrer seus olhos pelo meu corpo, não existe se quer uma marca de malícia em seus olhos ou feição. Isso me tranquiliza.

— Obrigada. — Sorrio gentil.
Me faz acreditar que possivelmente, não estou mantendo proximidade com um maníaco da qual pensei conhecer mas que no fundo, nunca o conheci de fato. Não, o Pavel. O mesmo olhar de sempre, o mesmo jeito de observar como quando era só um garotinho sem maldade alguma, nunca corrompido por nenhum pensamento desonesto. Permanentemente uma boa índole.

— Eu, senti sua falta... depois de todo esse tempo, nos distanciamos por causa de toda àquela...

— Melhor não falarmos disso, Pavel. — Peço o cortando antes de prosseguir com o assunto.

— Tem razão, desculpe. — Ele abaixa a cabeça, mas em seguida a sustenta para mim. — Você está bem? A sua filhinha?

— Sim, estamos bem. A Bella está bem arteira. — Pavel libera um bonito sorriso e eu também sorrio docemente.

𝕺 𝕱ragmento 𝕻erdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora