⚠️ O capítulo contém 2.470 Palavras⚠️
O fim de tarde caíra sobre nós — depois de sair do quarto, induzida por Simone que insistia em me mostrar o nascer do sol —, eu descobri que estávamos em um barco ao leste do mar báltico, pelos arredores de Vankóvia e Rússia.
O passeio, embora não planejado, porque seria a melhor maneira de atravessar países vizinhos sem chamar tanta a atenção, coisa que pelo aeroporto não seria a melhor escolha por se arriscado. Ainda assim, a vista era agradável. Uma viagem de barco muito agradável. Corrigindo, um Iate luxuoso em 200 metros quadrados e 25 metros de cumprimento.
— Você já pilotou máquinas absurdas de luxuosas mas este iate, superou, Yakov. — Elogio Andrei que me olha expondo seus dentes brancos carregado por um sorriso.
— Você nem o conheceu por completo, vai enlouquecer quando ver o quarto de hóspedes.
— Se ela gostar mais dos quartos de hóspedes do que o quarto em que esteve, já que é a suíte master, ficarei surpresa. — Simone entra na conversa.
— Imagina, só quero mostrar onde eu durmo.
— Teve opções de escolher entre duas master, senhor Yakov.
— Gosto do simples, igual a Pérola. — Ele pisca sorridente. O olho sem nada a dizer. Ele tem razão, não ligo para luxos, admito que gosto mas não faço questão. — Quem pode ter esses mimos luxuosos são o clube dos temidos e Poderosos, como você, Alianova.
Andrei tinha muita influência sobre donos de bens como este, conseguia qualquer meio de transporte que precisasse, até mesmo ou principalmente um tanque de guerra ou um unicórnio, se for o caso. No caso do iate, não faço idéia do esforço que foi para o conseguir.
— Alianova, cortaremos o mar pelo solstício de inverno, muito provável de que amanhã ao meio dia, poderemos cruzar os céus de solo brasileiro. E, meu conselho é que as damas aproveitem a vista, porque não terão a oportunidade durante trezentos e sessenta e três dias do ano.
— Engraçado, eu já tinha traçado exatamente esta rota. — Diz com um sorriso nos lábios. A professora assumira o leme e pilotava em uma linha reta e contínua. Eu sentei ao seu lado e apreciava a vista.
— Ótimo. Me acordem quando chegarmos a Baía de Lubeck, porque vou tirar uma soneca. Três dias sem dormir, não é muito saudável. — Ele diz e se retira da nossa frente. — Juízo meninas, não estarei morto, só hibernando mas ainda assim, eu ouço tudo. — Ri ao descer as escadas. Nos deixando um tanto risonhas e descontraídas com o assunto.
— Esse aí, combina direitinho com a Florence.
— Concordo. Só existe uma pessoa que combine mais do que ele... — Digo de repente e depois de dizer fico pensando o porque eu disse. Grande boca de matraca que fala demais.
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𝕺 𝕱ragmento 𝕻erdido
Fiksi Ilmiah𝕺 𝕱𝖗𝖆𝖌𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔 𝕻𝖊𝖗𝖉𝖎𝖉𝖔 Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente. A morte de seu pai, um famoso cientista...