⚠️O capítulo contém 2.733 palavras⚠️
A aula foi monótona, por mim, nem estaria aqui hoje. Preciso urgente de bolo, geleia de morango e muitos abraços da minha filha para afastar essa inhaca de aluna trocada pela professora.
Simone tem tentado aproximação, não estou disposta a ceder. Ainda não me sinto mesmo convencida de que ela e Catleya, não estão tendo um caso.
Tudo estava indo bem demais para ser verdade. A felicidade parece mais um caminho para a ruína. Eu não sei se quero sentir a sensação de alegria outra vez, o medo de acontecer algo de ruim sonda meus pensamentos.
Tenho que aprender a lhe dar com isso.— Pérola... vamos conversar, por favor? — Falando na maldita professora. Ouço sua voz e aperto os passos fingindo que não estou lhe ouvindo. — Pérola...
— Quer me contar nas entrelinhas como anda transando com sua nova aluna favorita? Sabe... Não estou afim de ouvir.
— Pare com isso, menina. — Ela diz pegando em uma de minhas mãos. — Quem lhe contou esse absurdo? Foi mesmo o seu amigo?
— Eu percebi, assim como meu amigo percebeu, aliás, suponho que todos perceberam. Porque ao contrário de mim, Catleya, não se esforçou em nada para esconder o que rolou na sala.
— Estão especulando algo que não aconteceu. Só me de uma chance para explicar.
— Você quer me convencer de que Catleya, não esteve com você na sala onde normalmente, nos encontramos? Quer mesmo mentir na cara dura e negar?
— Não. Não quero negar. Muito menos mentir. Ela esteve lá, sim. — Ela afirma e endureço minha feição, lhe fitando um olhar frio. — Eu vou conversar com você mas não aqui. Tenho uma reunião na diretoria agora, mas irei na sua casa onde será mais calmo. Certo?
Ela diz se afastando e me deixando sem lhe dar a resposta porque talvez tenha me lançado uma retórica. Não quer minha aprovação para uma visita. Ela apenas me comunicou.
Saio da Universidade e ando até o estacionamento para pegar o meu carro.— Quanto tempo. Aquele dia, no hospital, eu quase não lhe reconheci, se a sua professora, não tivesse dito o seu nome e se eu não tivesse lhe olhado dentro de seus olhos.
Meu corpo se enrijece por completo ao ouvir a voz da qual me traz péssimas lembranças. Me viro em sua direção e meu coração acelera as batidas como se eu tivesse visto a um fantasma.
— O quê você está fazendo aqui?
— Você saiu correndo sem olhar para trás. Se quer me cumprimentou como pessoas educadas fazem. Me senti um pouco, magoado.
Malgon faz uma cara de quem está de fato chateado pelo o que aconteceu no hospital.
— Não lhe devo formalidades alguma. Não deveria estar aqui. — Viro-me para entrar no veículo a minha frente e sair o mais rápido possível daquele lugar, ou melhor, da presença daquele homem.
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ðº ð±ragmento ð»erdido
Ficção CientÃficaðº ð±ðððððððð ð»ðððððð Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente. A morte de seu pai, um famoso cientista...