⚠️ O capítulo contém 2.198 palavras⚠️
Caímos do lado de uma banca de frutas, no meio de uma feira. Eu tentava sair de baixo do paraquedas e Simone, eu a perdi de vista.
— Vem, amor. — Ela aparece ao meu lado. Ela caiu em pé? Essa mulher é uma ninja? Como foi tão rápida? Simone se soltava antes mesmo de cair no solo, seria mais fácil para ela se não estivesse presa, ela avisou isso antes de atingirmos o chão.
Funcionou para ela, para mim, não muito.
Ela me ajudou a me soltar e segurou firme em minha mão.— Anda. Vem comigo.
— Onde estamos? — Perguntei olhando ao redor para as pessoas que nos olhavam estranhadas. Muitas delas estavam assustadas com a nossa chegada surpresa e diferente. Aposto que não é comum duas mulheres caindo de paraquedas em cima de bancas de frutas e verduras, é?
— Rússia. Estamos em território Russo. Precisamos sair daqui.
— Quem eram aqueles?
— Eu não sei. Vamos ter que descobrir. — Ela me puxava para longe dali.
Simone me jogou no chão quando tiros soaram na nossa direção. As pessoas ao redor gritavam e se jogavam ao chão assim como nós, para escapar dos tiros.
Ela me puxou quando todos eles cessaram, passamos correndo pela avenida movimentada onde os carros eram atingidos por tiros, eu cai e Simone se jogou em cima do carro e rolou para o outro lado na tentativa de se esconder. Mas repentinamente, me puxou para perto de si.
Nós corríamos, pulavamos obstáculos que dividiam as avenidas e, rolavámos na frente dos carros e Simone na melhor oportunidade atirou contra eles. Dois deles foram parar ao chão com dois tiros certeiros. Estou com meus olhos arregalados por ver como ela sabe usar uma arma. Um tiro em cada, foi o suficiente para derrubá-los.
Mais para frente, tinha a continuação da feira, eu estava correndo junto à ela, tentando acompanha-la, ela corre muito, muito mais do que eu. Ela não demonstra cansaço. Eu, não sinto cansaço rápido, porém, sou uma aprimorada, já Simone... Seus exercícios fazem muita diferença.
Seu condicionamento físico é admirável.
Não demorou muito e fomos cercadas por dois, estávamos correndo e eu tentei parar, o homem parou na minha frente como uma parede humana de tão grande, o outro estava na frente de Simone, ao contrário de mim, ela não parou de correr, passou por cima das bancas e chegou metendo os dois pés no peito do cidadão que cambaleou caindo ao chão.
Quando ele levantou, o que não demorou nada, Simone o socou com força. Ela batia e batia. Sem parar, sem temer, sem vacilar. Eu batia da mesma forma. Aprendi com Florence tudo o que precisava para levar aqueles homens a lona sem piedade. Eu estava batendo e me defendendo. Batia e batia, o homem caiu.
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Bilim Kurguðº ð±ðððððððð ð»ðððððð Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente. A morte de seu pai, um famoso cientista...