⚠️O Capítulo contém 1.930 palavras⚠️
Em frente ao endereço onde sinalizava os equipamentos de Nolan, aguardávamos quietos por alguns minutos a espera de qualquer movimentação. Tudo estava muito quieto, o local parecia abandonado. Não era comum ter pessoas transitando por ali.
— Será que podemos entrar? — Perguntei olhando para tudo que era lado me Armando para sair do carro.
— Tenha calma. Estou detectando movimentos dentro do galpão. Tem mais de duas pessoas, fora Simone.
— Provavelmente que sejam guardas. — Disse Esmey. O rádio ainda estava conectado. — Não estou tão perto de vocês para não levantar suspeitas.
— Tenham cuidado. — Era de se esperar que Esmey também estava ligada em seus próprios equipamentos. Sabemos que ela é ainda melhor do que Nolan quando o assunto é hackear sistemas eletrônicos. Acredito que já esteja vendo tudo lá dentro. Nolan estava tentando fazer as imagens aparecer para me mostrar o que se passava.
— Não sei o que está havendo, essa porcaria não quer abrir. — Apertava botões e digitava códigos mas nada acontecia e o rapaz ficava vermelho de raiva porque as coisas estavam fugindo de seu controle. Ele não conseguia saber o que estava havendo.
— Tem uma trava cibernética, Nolan. Meu equipamento já detectou e a bloqueou. O seu não tem esse bloqueio? A trava é um sinal emitido por cerca de Um quilômetro por todo o perímetro, qualquer equipamento comum, é desativado e hackeado.
— O meu tem várias travas para não ser hackeado mas, eu não estava preparado para isso.
— Imaginei. — Disse Esmey. — Abra este link. Vai instalar em quinze segundos. Tudo aparecerá para você.
Nolan clicou e foi como ela disse. Todo o galpão apareceu para Nolan. Esmey havia hackeado todas as câmeras dentro e fora do local, até as ruas, a cerca de dez quilômetros ao redor. Era possível vê tudo. Esmey consegue hackear uma cidade, se quiser.
— Olha eles lá. Nonato Alexander e seus capangas. — Falei os olhando com muita ira.
— Preste atenção, ainda tem mais três homens guardando as principais entradas. — Esmey fez a observação.
— Pelo o que vejo, são apenas esses. Já sabe onde estão. Fique ligada ao ponto de comunicação, vamos nos comunicar por ele. Esmey, o seu já ligado?
— Sim. — Ela afirmou. Já que ia fazer parte, tinha que ter um comunicador como nós.
Meneei a cabeça em um positivo e desci do veículo com muita cautela. A rua estava deserta exceto por alguns veículos que viam ao longe fazendo um certo barulho de som e levantando poeira em alta velocidade.
— Pérola, preciso que corra para onde combinamos. O show irá começar.
— Eles estão com você? — Perguntei incrédula e um pouco assustada, mas eu estava começando a entender sobre o que se tratava.
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𝕺 𝕱ragmento 𝕻erdido
Fantascienza𝕺 𝕱𝖗𝖆𝖌𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔 𝕻𝖊𝖗𝖉𝖎𝖉𝖔 Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente. A morte de seu pai, um famoso cientista...