𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 21● 𝔉𝔩𝔬𝔯𝔢𝔫𝔠𝔢 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

197 30 591
                                    

⚠️ O capítulo contém 2.535 palavras⚠️

535 palavras⚠️

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.









Qual o valor da palavra de uma irmã mais velha? Para a minha doce irmãzinha, talvez não valha muita coisa, o que eu digo.

Eu criei um ser humano que não sou capaz de controlar, se essa fosse a minha intenção, teria falhado com êxito. Pérola desde que nasceu testa a minha capacidade para ser paciente.

Passar pela fase maternal com ela tão pequena, não foi uma tarefa fácil para nós. Zola demonstrava uma certa rejeição a filha. Flamel cuidou de sua filha com todo o amor e não precisou me ensinar a fazer isso já que quando soube de sua existência ainda quando estava desenvolvendo, eu já a queria e a amava. Era a minha maior pérola. A nossa pérola. A Pérola tão almejada.

— Sioban... — Clico levemente ao ponto em meu ouvido para atender a uma chamada.

— Descobriu algo? Ou tem deixado sua irmã mais nova viver uma lua de mel com direito a férias na ilha Fernando de Noronha?

— Lua de mel, é? — Meu sorriso é irônico e tedioso. Não gostei desta idéia de ilha em Pernambuco. E depois vem o que? Florianópolis? Melhor não imaginar.

— Não te parece isso? Esse romance patético está indo longe demais.

— Tenho tudo sob controle, Sioban. Corte sua acidez pra cima de mim.

— Você não tem. Se tivesse, não estaria na casa da sua irmã vasculhando por entre móveis e gavetas atrás de uma pista para resolver diversos problemas. Então, não me diga que está a par de tudo. — Ela não pode ver, então, me dou a liberdade de revirar os olhos com tudo o que ouço.

— Ela está chegando. Vou desligar. A manterei informada. — Digo seca, porém, usando a mesma empatia de sempre. Aliás, termos esse tipo de conversa, é muito comum e não é novo.

— Quero resultados, querida Florence. Resultados. — Pontua firme.

— Você terá seus resultados. Vou fazer da maneira ala Florence. — Deixo um aviso.

— Não a mate, precisaremos dela com vida.

— Quem falou em matar? Não sou uma assassina. — Sorrio sarcástica.

— Sei muito bem quem é Florence Scarter. — O sinal fica mudo. Retiro o ponto da orelha e o guardo por entre frestas em minha roupa, é costume ter o comunicador sempre pronto para uso, é o meu acessório mais necessário durante o dia e mesmo a noite.

A porta foi aberta e minha irmã adentra a sua casa segurando algumas sacolas descartáveis em suas mãos. Atrás, Simone carrega a minha sobrinha em seus braços que dorme serenamente.

— Florence, vim correndo quando avisou que estaria aqui. — Ela beija meu rosto. Retribuo não muito animada.

— Não precisava correr. Se estava dirigindo e Bella no carro...

𝕺 𝕱ragmento 𝕻erdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora