𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 64 ● 𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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⚠️ O capítulo contém 5.390 palavras⚠️

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O helicóptero taxiava acima ao heliporto onde pousaria em segundos

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O helicóptero taxiava acima ao heliporto onde pousaria em segundos. Assim que descemos, Nonato deu ordens para manterem a atenção em mim. Eu acordei no meio da viajem e descobri que não seria nada inteligente sair ateando fogo ou matando os quatro que estavam ali. A nave cairia e eu morreria junto com todos. Além de já estar ciente que, o plano de contenção de Nonato, faria a minha cabeça explodir a qualquer momento. Bastava um clique do cara que estava na frente, se eu ao menos, fizesse um gesto brusco, Nonato tinha permissão para mandar a minha cabeça pelos ares. 

Ele me fez andar em direção a um corredor. Paramos em frente a uma enorme porta de correr.  

— Rapazes, deixem-na comigo. — Disse Nonato dispensando os dois homens que sem questionar, deu as costas se retirando. — Pensou que eu não iria te encontrar, outra vez? Foi muito ingênua achando que eu perderia esta batalha. — Nonato sorria satisfeito e debochado.

— Muito pelo contrário, eu sabia que me encontraria, de novo. — Agora, seu riso se desfez como num passe de mágica enquanto seus olhos passaram a me encarar. Ele estava um pouco confuso ao ver um riso maquiavélico se formar em meus lábios.

— Parece até que queria este encontro… — Disse semicerrando os olhos, parecia que  se contorcia em curiosidade.

— Quem sabe? — Dei de ombros, fingindo que ele poderia ou não, estar certo.  Quando ia abrir a boca para me questionar, seu celular emitiu um som e isso o despertou imediatamente para que atendesse ao aparelho.   

— Sim, senhor. Foi feito como combinado. Apostos, senhor. Com certeza... — Meias palavras, códigos de conduta, métodos específicos, era assim que os homens se comunicavam. Era uma linguagem que para entender, tinha sempre que decifrar, porém, não estou mais tão leiga como fui um dia. Sabia que era Malgon questionando sobre mim.  

Após desligar o telefone, me olhou incisivo, torcia os lábios para falar mas, ele não tinha permissão para um interrogatório, ele não ia quebrar as regras. — Sorri friamente e ele, se revirava em agonia para controlar sua ansiedade mas, pareceu se contentar, desistindo —,  Nonato abriu a porta revelando uma ampla sala com uma decoração rústica. Os estofados eram caramelos em puro couro. O ambiente arremetia a luxúria.  Nonato me deixou na sala e se retirou. 

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