𝕺 𝕱𝖗𝖆𝖌𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔 𝕻𝖊𝖗𝖉𝖎𝖉𝖔
Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente.
A morte de seu pai, um famoso cientista...
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Desde que me entendo por gente e até mesmo antes disso, Florence e Flamel, criaram o hábito de ajudar as pessoas necessitadas. Eu os acompanhava mesmo sendo só uma criança, Florence e meu pai faziam muito gosto em me ensinar seus costumes.
A imprensa local e até mesmo internacional faz questão de propagar os feitos de um dos maiores cientistas do país. A instituição Flamel Scarter, tem ajudado milhares de pessoas todos os anos provendo desde alimentos, a saúde.
Muitos milionários fazem parte da contribuição em valores de dinheiro para manter a caridade funcionando e com isso, manter a memória de Flamel Scarter viva. Não convivi tempo o suficiente com o meu pai, que morreu quando eu tinha cinco anos de idade mas o seu legado me é suficiente para saber e lembrar do quanto ele era uma pessoa do bem.
Após o momento, boa ação, voltamos para a faculdade, temos vinte minutos para a próxima aula começar. A primeira aula havia sido suspensa, o professor faltou.
Com a mudança de direção estava trocando alguns deles que se aposentariam. Até organizar, teria uma leve bagunça.
— Vindo de uma Scarter, não me surpreende que tenha feito o lindo gesto. Parabéns a sua turma. — Simone que havia ido junto, achou uma atitude muito legal.
— Inventamos isso quando estávamos ainda no ensino fundamental. Quando rolava essas brincadeiras era a oportunidade de fazer uma boa ação.
— Nunca cobrávamos nenhum valor em dinheiro, professora. Até Pérola, ter a brilhante idéia de ajudar as tias que cuidavam da limpeza. Inventávamos as brincadeiras e ao mesmo tempo ajudávamos alguém.
— Que incrível. Só uma alma muito boa, pensaria nisso. — Simone elogia me lançando um olhar de ternura.
— É brilhante. Pérola, tem mesmo uma alma de pérola. — Nolan sorri me depositando um beijo afetuoso na bochecha e se afasta.
Enquanto Simone ainda assuntava sobre a prática caridosa entre amigos, Catleya olhava de esguelha, parecia ter um ouvido de lobo, captando toda a conversa.
Eu estava ligeira, quem tem ouvido de lobo, tem também, garras e dentes afiados. Essa pele de cordeiro não me engana.
Os alunos entravam na sala de aula, Simone avisava que iria buscar materiais como de costume.
— Posso ajudar, não me incomodo. — Viramos para a garota que nos chama a atenção.
— Agradeço a disposição mas não será necessário. Pérola irá comigo, para prestar o favor. — Simone a deixa a par.
— Às vezes, vocês duas trazem tantas coisas, acredito que uma ajuda a mais, seria bom. A não ser que o que vocês fazem, seja apenas entre as duas... — Simone franze suas sobrancelhas olhando para a garota que está com um tom de voz ameaçador.
