Capitulo 16: Isso não é certo?

1.5K 173 5
                                    

Sem pressa, ele se despiu.
Beatrice o olhava entre chocada e maravilhada. A cada parte do corpo masculino que ia se desnudando, ela ia ficando cada vez mais ruborizada.
Não.
Não era comum um casal se despir um para o outro.
Não era natural que um rei ficasse nú diante de sua rainha também nua.
Nada disso era comum.
Mas eles dois não eram comuns, e o desejo de ambos, era maior que a cautela.
Quando ele ficou inteiramente nu na sua frente, Beatrice o olhou com admiração.
-Oh céus! Então assim é um corpo de um homem sem armaduras e peles. Ele era perfeito!
Seu marido era tão bonito que sentiu até falta de ar. Como podia um corpo  humano ter tantos atributos assim?
-E Oh! A parte do seu corpo que a invadia era realmente grande!
Será que "aquilo" só sabia causar dor? Ou poderia lhe causar outras sensações maravilhosas como daquela noite?
Ansiosa por respostas, ela o olhou e passou a mão no lugar vazio ao seu lado.
Ele  aceitou o convite silencioso e se deitou, passando  a mão rude e calosa de empunhar a espada, gentilmente no rosto angelical.
A Beatrice, pareceu que ele tinha receio de tocá-la. Suas mãos pousaram levemente em seu rosto como uma brisa cautelosa.
Ela  então beijou a  mão grande e forte enquanto ele delineava sua boca, devagar.
Ele tremeu de desejo.
-Onde aprendeu a fazer essas coisas?
-Não sei, só estou fazendo o que tenho vontade. -ela respondeu baixinho.
Ele enfiou os dedos nos seus cabelos e os tirou de cima de seus seios.
-Então continue fazendo...
-Vossa Majestade me permite?
Cornell abaixou e lambeu seus seios.
-Sim!
Quando viu que ela tremeu, ele se sentiu satisfeito.
Como um homem faminto, ele beijou e abocanhou seus seios. Sugava cada um alternando com beijos no pescoço.
Calêndulas... ela cheirava a calêndula...
Aquilo não era certo. Não podia fazer aquilo com ela... Mas como resistir?
Beatrice se curvou para receber aquele contato no seu corpo. Queria mais... ela gemeu de desejo...
Sem saber o que fazer enquanto recebia o que ele lhe oferecia, Beatrice deu beijos leves em  seus braços recoberto  de cicatrizes. Beijou  cada uma delas, bem lentamente.
Ele a olhou nos olhos.
-Você é corajoso, meu rei.
Ele então pegou suas mãos e as levou até seu membro ereto.
Queria sentir as mãos dela. Queria que ela o tocasse.
Quando Beatrice o tocou, levou um susto e olhou.
- Sinta o que faz comigo...
Sem entender, Beatrice notou que ele guiava sua mão num movimento para cima e para baixo. Ela percebeu que aquilo o deixava estranhamente satisfeito.
-Isso é bom, majestade?
Ele enfiou o rosto sob seus cabelos.
-Sim! É maravilhoso!
Então Beatrice o tocou livremente, enquanto ele gemia sob seu contato. Ela se sentiu poderosa, apreciada! Ele gostava do seu toque.
Então ela sentiu a umidade gostosa entre suas pernas, e ficou feliz.
Cornell se deitou sobre ela. Gentilmente a tocou com os dedos. Ela estava deliciosamente molhada. Para ele.
Ele beijou seus seios e desceu para seu ventre dando-lhe beijos alternados com pequenas e deliciosas mordidas.
Então ele tomou sua parte  baixa  e sugou com a língua sua intimidade.
Beatrice pensou que fosse enlouquecer. O que era aquilo? Como podia existir no mundo coisa mais maravilhosa que isso?
Quando ela estremecia sob a sua boca, ele a olhou nos olhos.
-Está pronta?
Ela ainda estava desnorteada com tudo que sentia e mesmo sem saber do que se tratava, estava pronta.
-Sim... sim.... Sim....
E ele então a penetrou.
Ela gemeu de dor quando seu membro duro a desvirginava, mas Cornell sentiu quando o seu gemido de dor, passou a ser gemido de prazer.
-Oh céus! Ela se mexia sob ele! Ela o sentia e gostava!
Estava enlouquecendo com seus corpos  que se tocavam num ritmo alucinado e maravilhoso frenesi!
Ele a penetrou com mais força.
Precisava ir fundo naquele misto de paraíso e perdição.
Ela gemeu alto.
Nunca em toda a sua vida sentira aquilo!
Envolvidos um com um outro, eles se movimentavam juntos, e Cornell estava desejoso de alcançar o clímax, mas queria fazer aquilo junto com ela. Precisava fazer aquilo junto com ela...
Ele a penetrou mais fundo e como numa escalada, aconteceu.
Enquanto ele jorrava sua semente dentro dela, Beatrice agarrou seus braços com força e gemeu alto.
Os olhos dela ficaram vidrados e ele sentiu o seu seio duro contra o seu peito.
Quando tudo acabou, ela virou a cabeça para o lado, exausta.
Ele ficou preocupado, e passou lentamente as mãos no seu rosto pálido.
-Está bem?
Beatrice abriu os olhos, e sorriu.
-Estou maravilhosamente bem, majestade!

O REI SEM CORAÇÃO concluído Onde histórias criam vida. Descubra agora