Quatro.

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Angel era uma mulher doce.. e inocente, como ela aceita a carona de um desconhecido assim tão facilmente? Céus.. preciso protegê-lá.. Andrey me passou o básico sobre ela, mora com a avó uma senhora de idade com alguns problemas de saúde que a cria desde quando ela nasceu já que sua mãe morreu no parto e o pai nunca deu as caras, ela trabalha numa lanchonete pequena de um senhor de idade tem 23 anos e aparentemente nunca namorou é uma moça sem muita emoção na vida mas é simpática gentil e prestativa.. a mulher que minha mãe sem dúvida gostaria de ter como nora.. mas não quero simplesmente sequestra-la como meu pai fez com minha mãe.. quero de alguma forma convencê-la a ir embora comigo.. nem que eu tenha que levar a avó dela também. Se bem que ela não me daria escolha, me faria levar a avó junto pelo oque Andrey me disse ela era muito apegada a avó, vou mexer uns pauzinhos para levá-la embora até amanhã no fim do dia.
Angel narrando.
Cheguei em casa e não vi vovó no seu quarto como ela sempre está antes de eu chegar em casa ela está dormindo a séculos.. procurei pela casa toda e já estava ficando desesperada então corri para o quintal e a encontrei no chão inconsciente.
Angel: Vovó vovó acorde.. por favor vovó.
Ela não me respondia e mal fazia movimentos respiratórios, corri para a sala peguei meu celular e voltei correndo para onde ela estava e liguei para o hospital que de imediato mandou seu Jorge numa pequena ambulância daqui da cidade veio também o doutor Nicolai é uma enfermeira que eu não conheço e os colocaram na maca e em seguida na ambulância, doutor Nicolai examinava ela aos poucos com a ambulância em movimento e eu já estava a ponto de ter um ataque de nervos em vê-la naquele estado.. céus por favor.. por favor não leve minha vozinha.. ela é a única que eu ainda tenho.. pedia chorando silenciosamente.. oh vovó por favor não me deixe..
chegamos no hospital e o doutor e a enfermeira entraram correndo com ela para a sala de emergência mas logo ele anunciou.
Nicolai: vou pedir um helicóptero meu para levá-la logo para Seattle pro meu hospital, ela precisa agora mesmo de uma uti esses sinais são claros de AVC. 
E saiu em seguida falando com alguém no telefone.. meu Deus eu não tenho dinheiro.. oque farei? Oh vovó e agora?
Angel: doutor.. doutor eu não tenho dinheiro para pagar nada do hospital..
disse em prantos e quando achei que ele fosse deixá-la ali mesmo ele apenas disse.
Nicolai: Não se preocupe.. será por minha conta.
Angel: Oh.. céus.. obrigada..
O abracei e senti de imediato uma corrente elétrica percorrer meu corpo, acho que Nicolai também parecia não querer me soltar..
Nicolai: Ela vai para a uti e lá ela não pode receber visitas..
Angel: oh ceus.. vovó eu ficarei aqui.. quando tiver dinheiro eu irei vê-la.. eu prometo..
Nicolai: Eu posso ajudar nisso também se quiser..
Angel: Oh não doutor.. por favor não se preocupe eu não quero incomodar..
Nicolai: Não será incômodo algum.. poderá ficar na minha casa até ela se recuperar e eu mesmo posso levá-la para ver sua avó.. se for mais confortável poderá trabalhar para mim aí terá dinheiro para se manter lá..
Angel: Está bem.. eu aceito.
Nicolai apenas assentiu, arrumou tudo para minha avó e quando o helicóptero chegou eu soube que teria que ir com ele para Seattle já que não poderia ir junto no helicóptero.
Angel: Obrigada por estar nos ajudando doutor.. digo.. Nicolai..
Nicolai: É um prazer.. e eu ajudo sempre quem merece.. não precisa se preocupar..
Angel: Oh claro..
peguei algumas roupas que eu tinha coloquei em uma pequena mala e outra para minha avó coloquei alguns pequenos pertences e conversei com senhor Júlio rapidamente.. no final do plantão de Nicolai fomos rumo a Seattle.. estava com medo de ir sozinha com ele para um lugar que não conhecia nada nem ninguém mas não tinha escolha.. não tinha opção. Senhor.. por favor não me deixe nem deixe minha avó por favor..

NicolaiOnde histórias criam vida. Descubra agora