Capítulo 44 - A Annie não é qualquer mulher Gisa

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Sentada no balcão da cozinha, com Poncho em pé entre as minhas pernas, aperto os braços dele. Aos poucos, o cheiro de café fresco vai tomando conta do lugar. Tive que refazer, pois o primeiro ficou intragável de tão frio e fraco. Alfonso definitivamente não sabia fazer café.

– Seu corpo é maravilhoso... – Percorro o tórax nu em uma carícia lenta e finalizo apalpando os bíceps com uma adoração indisfarçável.

Com o dedo, ele puxa a gola da camiseta enorme que me cobre e dá uma espiadela descarada no meu corpo.

Sorrio, não há nada em mim, além dela.

– Enquanto o seu é um espetáculo. – Pisca de um jeito sacana.

Sorrio e num impulso carinhoso, rodeio sua cintura com as pernas e o pescoço com os meus braços. Grudo-me ao corpo maciço em um abraço apertado. Inspiro o seu cheiro bom. Vai ser difícil enjoar disso... é tão... tão... tão macho delícia fodedor dos infernos.

Com um suspiro profundo, Poncho afunda a cabeça no meu pescoço e retribuiu o aperto. Relaxo enquanto suas mãos acariciam minhas costas em um vai e vem lento e delicioso.

Estou em paz... simples assim. 

Satisfeita, bem-fodida, faminta e contente... Nunca transei tanto numa manhã só... Fomos da cama, para o banheiro, para a cama de novo... A coisa só acabou agora a pouco e não sei dizer qual delas foi a melhor... Talvez, porque esteja sentindo tesão demais nesse homem, não consigo escolher qual dos Ponchos foi o melhor me comendo.... o lento, o safado, o sonolento... não importa. Tudo nele é bom e me leva a ver estrelas.

Obrigada Deus, pelas transas alcançadas.

– Cansada?

– Não.

– Dolorida. – A mãozona infiltra-se e toca gentilmente a fenda da minha boceta sensível. Gemo quando um dedo investigativo se aprofunda.

– Um pouco.

– Desculpa. – Olha-me com culpa.

A carícia vai embora e sinto uma falta imediata do seu toque. O incômodo não é nada diante do prazer descomunal que me proporcionou. É até bom... é a lembrança da sua presença esmagadora em mim.

Eu estou gostando disso?

Afasto nossos corpos para poder encará-lo melhor.

– Não se desculpe. – Deposito um beijo suave nos lábios inchados. – Foi maravilhoso.

– Porque sempre que você diz que fui maravilhoso, eu acho que tenho sempre que melhorar? – A sobrancelha levanta e o sorriso torto aparece.

Dou risada.

Ele não é só maravilhoso. Alfonso é espetacular na cama, no banheiro, no chão, no sofá, bancada... Não há adjetivos para exaltá-lo com exatidão. São todos e mais um pouco.

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