Uma semana havia se passado. Uma semana que estávamos juntos. Uma semana onde os dias começavam e terminavam comigo dentro de Gabrielle. E por mais que fossem horas intensas de prazer, eu queria mais. Não estava saciado dela como imaginei que estaria. E muito menos cansado da mesma mulher como supus no início.
Nenhuma mulher que conheci era tão impulsiva, tão prática, tão naturalmente carinhosa. E, apesar da afeição, ela não estava me sufocando, muito pelo contrário, eu estava adorando tê-la por perto. Desde o instante em que a conheci no avião, vinha agindo de forma peculiar. Eu nunca insisti tanto para uma mulher para passar a noite comigo e, com certeza, nunca aluguei uma casa no lugar onde uma mulher mora pra ficar com ela, jogando fora uma agenda de trabalho normalmente rígida. Mas eu ainda estava no controle.
- Que porra, Aaron? O que tanto te prende aí em Miami? - meu amigo e sócio esbraveja ao telefone? - Eu preciso de você aqui em Nova York.
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- Caralho, Eliot! - falo baixo, mas demonstro minha irritação. - Eu já disse que não poderei sair daqui hoje. Você pode muito bem conduzir essa situação sem mim.
Ouço-o bufar.
- Eu juro que não te entendo, Aaron. Você nunca agiu assim, cara. É alguma boceta que tá te prendendo aí?
Aquela forma de falar nunca me incomodou. Eu e Eliot éramos amigos desde a infância. Crescemos juntos. Lutamos juntos. E hoje conquistamos muito mais do que sonhamos. Eliot Silver e eu éramos sócios da companhia aérea, mas acima de tudo ele era meu amigo. Mas naquele momento, aquela linguagem em referência à doce mulher que eu estava fez a minha bile subir pela garganta. Eu queria esbravejar, mas me contive. Era apenas uma boceta que eu estava comendo mesmo. Eu estava no controle.
Controle que estava prestes a ser estilhaçado quando ouvi um som e virei-me. Era Gabrielle vindo em minha direção sorrindo. Por um longo segundo, literalmente, perdi o fôlego. Não consegui processar mais nada do que Eliot falava. Tudo que sentia era o coração lutando por oxigênio. Ela não estava simplesmente linda, estava estonteante. A roupa era simples, um vestido floral curto. Ela não usava um pingo de maquiagem. Mas parecia sair luz dela. Aqueles dias juntos pude ver o quanto Gabrielle Durand era especial. Sua essência era linda.
- AARON! - ouvir seu grito trouxe-me de volta à realidade.
Franzi o cenho ao lembrar dele.
- Não posso mais falar com você. Analise os papéis e mande pra mim por e-mail. Bom dia. - e desliguei sem me despedir.
O sorriso de Gabrielle não a abandonou. Eu fiquei olhando pra ela, admirando-a. Ela era a mulher mais linda que já tinha visto em minha vida inteira.
- Estou pronta, sr Jordan.
Disse passando os braços por meu pescoço.
- Você está linda, srta Durand.
- E você é lindo, Aaron.
Eu estava acostumado a elogios e eles geralmente pareciam vazios. Exceto quando vinham dela. Retirei sua mão, sabendo que se não o fizesse, a aproximaria mais e acabaríamos não saindo, pois se a beijasse naquele instante não pararia tão cedo. Em vez disso, tomei sua mão e a levei para o barco que nos aguardava no deque da propriedade que aluguei.
O passeio foi relaxante. Ficar com ela era sempre bom. Passamos o dia todo a bordo do barco e desfrutando das águas quentes de Miami. Quando chegamos em casa, vamos nos beijando até o banheiro do quarto que estamos ocupando. Tiramos nossa roupa de banho e entramos no box. Gabrielle começa a me ensaboar e passa a mão lisa pelo meu pau num vai e vem delicioso.
- Estou com fome. - ela sussurra em meu ouvido.
Eu de pau dura e ela vem falar em comida.
- Vamos sair pra jantar. - falo deliciando com sua mão em meu pau.
Ela dá um sorrisinho travesso e aperta meu pau.
- Estou com fome do seu pau. Acho que já passou da hora de prová-lo.
Meu corpo todo responde, eu fico louco, o meu pau pulsa de tanto tesão em sua mão. Gabrielle se ajoelha perante mim e olhando nos meus olhos, passa a língua demoradamente na glande e chupando levemente, como uma tortura. Uma deliciosa tortura.
- Gabi! - gemo.
- Tão gostoso. - ela diz com aquela voz suave e sedutora.
Logo em seguida abocanha meu pau completamente, acomodando-o em sua boca. Acabo impulsionando o meu quadril para frente, tentando ir mais fundo. Ela começa aquele vaivém delicioso que me enlouquece.
- Isso. - Fico tentado a segurar seus cabelos para mantê-la imóvel enquanto a fodo, mas mantenho-me apenas recebendo prazer, deixando completamente em suas mãos a forma de ser levado ao êxtase.
Fecho os olhos e acaricio seu rosto. Aquilo nunca foi tão bom. Por que com ela tudo tinha que ter a sensação de que era a primeira vez? Por que com ela eu me sentia tão diferente? Meus pensamentos tentam me fazer entender, mas aquela realidade vence e está me fazendo chegar cada vez mais perto de alimentar-lhe.
Olho pra baixo, pra ela. Ainda mais linda ali, diante de mim. Seus lábios rosados se moldam perfeitamente ao meu pau, a sua língua me estimula, deixando-me ainda mais quente.
- Vou gozar, Gabi. - aviso, dando-lhe opção de sair. Mas ela não o faz.
Então, sem mais aguentar, me derramo em sua boca. Puta merda. É bom pra caralho. Os jatos saem grossos. Quando se afasta, ela lambe o meu esperma, que escorre um pouco em todo comprimento, me olhando nos olhos, e por fim, prolongando o meu prazer, ainda circula a língua fazendo o caminho das veias.
Gabrielle sobe até mim.
- Que delícia, sr. Jordan.
Dentro de mim tinha um turbilhão de emoções. O que porra estava acontecendo comigo? Aquele não era eu. Eu nunca abandonei o trabalho ou minha família por mulher nenhuma. Eu estava ignorando as ligações da minha mãe. Eu estava desleixado nos negócios. Tudo por causa da porra de uma boceta.
Querendo puni-la por algo que eu nem mesmo entendia, segurei-a a parte de trás do pescoço dela e, inclinei a cabeça para lhe dar um beijo intenso, quente. Como se algo a fizesse hesitar, Gabrielle não respondeu de imediato. Incomodado, usei cada habilidade do meu arsenal para fazê-la responder, e quando ela o fez, meu sangue fervilhou. Peguei-a nos braços e a levei para a cama. Meu pau já estava necessitado de novo.
Sem pensar, me enterrei nela. Gabrielle resfolegou com o susto. Nossa respiração entrecortada soava alto naquele quarto silencioso. Eu entrava e saía dela como um alucinado. Eu estava tão excitado que assim que ela chegou ao clímax, eu também o atingi. Gozei de novo. Gozei dentro dela.