A família de Estella tem uma fortuna na casa dos bilhões. Gabriel é jogador do maior clube do Brasil.
Os dois são donos de personalidades completamente opostas e enquanto Estella precisa descobrir quem ela realmente é, Gabriel precisa se manter tot...
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Gabriel Barbosa Almeida
Rio de Janeiro, Brasil - 16 de março de 2021
Acordo com meu despertador tocando e desligo-o na mesma hora. Fico alguns minutos deitado na cama, tentando me fazer de morto, mas decido me levantar antes de me atrasar.
Hoje é o meu primeiro dia de treinamentos para essa temporada e eu confesso que estou bastante empolgado com tudo o que pode vir a acontecer. Além de ser - mais uma - temporada super importante para o Flamengo, também existe a possibilidade de ser uma temporada importante para mim em relação à seleção brasileira. É ano de Copa América e de Eliminatórias para a Copa do Mundo e eu sinto que posso estar em meio aos nomes relacionados para essas duas importantes competições.
Tomo um banho rápido e coloco uma roupa fresca, já que fazia um calor insuportável no Rio de Janeiro nos últimos dias. Organizo alguns itens na minha necessaire da Louis Vuitton e pego meu celular, que estava na mesinha de cabeceira. Saio do quarto cantarolando uma música do Matuê e desço as escadas lentamente, encontrando Rose e Fabinho conversando na sala.
— Bom dia! — desejo aos dois, que sorriem ao me ver.
— Bom dia! Animado para o primeiro dia de treinamentos da temporada? — meu primo pergunta e eu concordo com um sorriso no rosto.
— Bastante! Espero que seja uma temporada com bastantes títulos. — digo sincero e ele concorda.
— O senhor vai tomar café em casa? — Rose pergunta e eu nego.
— Não, não precisa se preocupar. Estou indo para o CT e vou tomar café lá mesmo. — afirmo e ela assente.
Me despeço dos dois, peço para Fabinho marcar uma sessão de treino para mais tarde e saio de casa rapidamente. O caminho do condomínio até o CT é um pouco demorado, já que havia acontecido um pequeno acidente no meio do percurso, mas nada que me tirasse a felicidade que eu sentia de estar voltando.
[...]
— Acho que podemos trabalhar com a possibilidade de você voltar no jogo contra o Boavista. — o preparador físico comenta e eu concordo. — Vai ser apenas um jogo antes do time inteiro voltar e você já vai estar treinando por mais de dez dias. — finaliza e eu assinto.
— Fechado, então! Eu treino junto com todo o time ou faremos alguma coisa mais personalizada e individual? — indago enquanto tomo um gole do suco de laranja e ele pensa rapidamente antes de responder.
— Acho que você pode treinar com todo mundo e, se quiser, fica depois do horário para fazer um treino de fortalecimento. — sugere e eu dou de ombros.
— Prefiro fazer esse treino em casa, pode ser? — pergunto e ele assente.
Tomo meu café da manhã tranquilamente - já que eu havia chegado um tempinho antes do horário marcado - e dou risada quando vejo Michael entrar no refeitório assistindo A Praça É Nossa em um Ipad. Meu companheiro de time sorri ao me ver e vem me cumprimentar, já que não nos víamos desde o último jogo do campeonato brasileiro.