LXIII

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Estella Bittencourt

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Estella Bittencourt

Rio de Janeiro, Brasil - 04 de setembro de 2022

Me acomodo em uma das cadeiras do Maracanã, bem ao lado de Dhiovanna, e sorrio ao ver o estádio enchendo. Jogo às 11 horas da manhã é um castigo para qualquer pessoa e deveria ser proibido, ainda mais em dia de Rock in Rio, mas a CBF realmente marcou o jogo para esse horário e eu confesso que lutei um pouco para conseguir sair da cama.

— Está animada para hoje? — minha cunhada me pergunta e eu acabo sorrindo.

— Muito! — digo e não consigo nem esconder o sorriso em meu rosto.

— Você já foi a algum show dele antes? — me pergunta curiosa e eu assinto positivamente.

— Sim! Fui a todos os shows que ele já fez no Brasil e a vários shows lá fora. — conto e ela me olha surpresa.

— Meu Deus, você é realmente fã... — comenta e eu concordo.

Ficamos conversando sobre mais algumas coisas e ela se abre comigo sobre seu ex namorado. Tento dar alguns conselhos, mesmo sabendo que eu não era boa para isso, e fico feliz quando ela diz que é bom conversar comigo.

— Sempre que você quiser conversar comigo, é só ligar ou mandar uma mensagem. — digo sincera e ela sorri em agradecimento.

Os times não demoram a entrar em campo e eu suspiro ao ver Gabriel todo concentrado na hora do Hino Nacional. A torcida canta animadamente, incentivando o time, e eu aproveito o momento para gravar um vídeo.

[...]

— GOOOOOOLLLLLL!!!!!! — grito ao ver Gabriel marcando para o Flamengo e empatando a partida.

— Meu irmão é foda! — Dhiô grita, enquanto me abraça.

— Ele é! — digo e sinto meu coração disparar enquanto eu vejo o homem que amo comemorando o gol com o time.

— Dá tempo de empatar... — Fabinho comenta e eu concordo.

O Flamengo pressiona o Ceará, mas não consegue empatar de jeito nenhum. Resmungo um palavrão quando vejo que o árbitro deu mais nove minutos de acréscimos. O jogo continua pesado e eu sinto o ar faltar quando vejo Gabriel receber o segundo cartão amarelo, resultando na sua expulsão.

Fabinho xingava tudo e todos de nomes extremamente baixos, enquanto eu e Dhiovanna estávamos estáticas, olhando meu namorado saindo de campo enquanto ria e debochava - ainda mais - da arbitragem brasileira. Sento na cadeira e perco toda a vontade de assistir o resto da partida.

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