XLVIII

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Gabriel Barbosa Almeida

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Gabriel Barbosa Almeida

Rio de Janeiro, Brasil - 02 de fevereiro de 2022

Sinto Estella se mexer ao meu lado e aperto-a em meus braços. Se eu disser que consegui dormir  tranquilamente essa noite, estarei mentindo. A verdade é que o pensamento de ter alguém atrás da minha namorada para matá-la aterroriza a minha mente e me deixa completamente sem rumo.

— Amor? — ouço sua voz rouca - e um pouco grogue - me tirar de meus pensamentos.

— Oi princesa... Conseguiu descansar? — pergunto, enquanto faço carinho em seus cabelos.

— Eu acho que apaguei. — me responde e eu solto uma risadinha fraca, sem parar de fazer carinho em seus cabelos.

— Que horas são? — pergunta e eu viro o pescoço, vendo o relógio da cabeceira.

— Quase oito horas da manhã. — respondo e ela suspira.

— Eu dormi muito? — questiona e eu dou de ombros.

— Acho que pouco mais de nove horas de sono. — digo e ela suspira. — Você está bem? — indago e ela suspira, negando com a cabeça. — Você quer conversar ou quer esperar um pouco? — eu pergunto, tentando não ser tão invasivo.

— Eu tô com medo... — diz baixinho e eu aperto-a em meus braços. — Eu não sei quem tentou fazer isso comigo, não sei o motivo disso e não sei se vão tentar de novo. — completa e eu suspiro.

— Eu acho que a primeira coisa que você tem que colocar na sua cabeça é que você está bem e que nada mais grave aconteceu com você. Eu não gosto nem de pensar se Rodrigo estivesse de folga ou estivesse em São Paulo resolvendo algo para os seus pais, porque você estaria dirigindo e eu sei que seria difícil pra você simplesmente arrancar com o carro de lá. — digo e ela concorda. — Você precisa ficar tranquila porque já passou, linda. Seus pais devem estar chegando daqui a pouco e eu tenho certeza que ele vai colocar os melhores investigadores desse país, junto com a polícia, para descobrir quem fez isso com a princesinha dele. — digo e ela solta uma risadinha fraca. — E não, eu não acredito que vão tentar novamente. A sua segurança vai ser muito reforçada, amor, e eu acho difícil que essa história não chame atenção da mídia, o que vai fazer com que fiquem com medo de tentarem novamente. — sou sincero e ouço-a soluçar.

— Desculpa. — pede em meio ao choro e eu arqueio a sobrancelha sem entender o motivo desse pedido.

— Por que, linda? Não entendi. — sou sincero e ela tenta parar de chorar, para voltar a falar. — Ei, respira. Tá tudo bem... Não precisa entrar em desespero, tá? — digo e ela concorda, puxando o ar e parando de chorar.

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