A família de Estella tem uma fortuna na casa dos bilhões. Gabriel é jogador do maior clube do Brasil.
Os dois são donos de personalidades completamente opostas e enquanto Estella precisa descobrir quem ela realmente é, Gabriel precisa se manter tot...
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Gabriel Barbosa Almeida
Rio de Janeiro, Brasil - 28 de maio de 2021
Receber o convite de passar o final de semana sozinho em Angra com Estella me surpreendeu bastante. Em momento algum eu pensei em negar e saí correndo do Ninho do Urubu direto para a minha casa. Arrumei minha mala com as minhas roupas em minutos e fiquei esperando Estella avisar que estava vindo.
"Estou indo pra Angra com Estella. Volto no domingo!"
Envio a mensagem para Fabinho, que voltaria de São Paulo mais tarde e no exato momento em que eu vou bloquear meu celular, chega uma mensagem de Estella.
"Em alguns minutos estaremos aí! Espero que esteja pronto, Gabi!"
Dou risada ao ler a mensagem e confirmo que estou pronto, apenas esperando-a. Aproveito meu - raro - tempo livre e fico alguns minutos no Twitter apenas stalkeando o que algumas fãs estavam falando de mim.
Não demora muito para o interfone tocar e informar que o carro de Estella estava na portaria do condomínio. Autorizo a entrada dela e levo a minha pequena mala de mão em direção à porta. Me certifico de trancar tudo e ligar o alarme, antes de sair e ver o imenso carro da bilionária parado na minha porta.
Cumprimento Maurício e ele avisa que eu posso entrar, já que ele vai colocar minha mala no porta malas. Assinto em agradecimento e entro no banco traseiro.
— Ei! Como você tá? — pergunto enquanto entro no carro e ela sorri.
— Estou bem e você? — pergunta, abraçando-me rapidamente.
— Estou bem também... Preparada para passar algumas horinhas na estrada? — pergunto e ela dá uma risada, me fazendo arquear a sobrancelhas entender nada.
— Você sabe que a gente vai de helicóptero, né? — pergunta e eu nego rapidamente.
— Pensei que a gente fosse de carro... — sou sincero, enquanto dou de ombros, e ela nega rapidamente.
O caminho até o heliporto foi tranquilo. Esperamos alguns minutos dentro do carro, até Maurício nos autorizar a embarcar. Caminho tranquilamente ao lado de Estella e não demoramos muito para subir no helicóptero que, aparentemente, era de seus pais. Colocamos o cinto e o fone de ouvido e depois do piloto se certificar de que estávamos bem, o helicóptero levanta voo em direção à Angra.
Faço alguns registros no meu celular e aproveito para filmar Estella, que sorri para a câmera. Sobrevoamos alguns pontos importantes do Rio e eu sorrio ao ver como essa cidade é ainda mais bonita pelo alto.
Depois de um voo de pouco mais de quarenta minutos, finalmente chegamos em Angra. O helicóptero desceu no heliponto do que parecia uma casa e eu não me surpreendo ao descer da aeronave e ser avisado de que aquela é a casa em que passaremos o final de semana.
