XVII

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Estella Bittencourt

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Estella Bittencourt

Rio de Janeiro, Brasil - 27 de maio de 2021

Levanto da minha cadeira assim que o meu relógio desperta e percebo que já está na hora de me ajeitar para ir ao jogo. Hoje é a última partida da fase de grupos da Libertadores e eu confesso que estou bastante animada para ir - mais uma vez - ao Maracanã.

— Podemos ir? — pergunto para Maurício, que rapidamente levanta-se do sofá.

— Podemos! Vamos direto? — pergunta e eu confirmo com um aceno positivo.

Hanna havia me avisado que iria de carro, já que depois do jogo ela e Victor vão sair para comemorar mais um ano de casados. Entro no carro e aproveito para responder algumas mensagens dos meus pais e sinto meu coração apertar de tanta saudade que eu já estava sentindo deles.

"Prometo que vou tentar dar um pulinho aí na semana que vem! Vocês são tudo pra mim e eu sinto muita falta de vocês..."

Converso mais um pouco com eles e só percebo que chegamos ao Maracanã quando Maurício abre a porta do banco traseiro para mim. Desço do carro rapidamente e ignoro alguns olhares curiosos que tinham em minha direção. Com certeza devem estar imaginando que eu sou namorada de algum jogador ou alguma pessoa importante, quando, na verdade, eu só tenho um melhor amigo jogador.

Subo direto para o camarote e sorrio ao ver que Marília havia chegado antes de mim. Cumprimento minha amiga com um abraço forte e a gente senta para conversar, enquanto esperávamos Hanna chegar.

— Eu amei o seu jantar, amiga! — digo sincera e ela sorri feliz.

— Jura? Eu também amei! Foi exatamente do jeitinho que eu tinha sonhado... — responde e eu fico feliz.

— Estava tudo impecável! Desde a decoração até à música ao vivo. — sou sincera e ela fica feliz.

— A Letícia, minha amiga decoradora, que cuida de absolutamente tudo para mim! Eu só digo como eu quero e pago, porque ela resolve todo o resto. — explica e eu assinto.

— Meus pais também tem uma pessoa de confiança para eles, que resolve absolutamente tudo dos jantares importantes que eles precisam dar às vezes. — confidencio e ela sorri.

— Eles dão muitos jantares importantes? — pergunta curiosa e eu dou de ombros após pensar um pouco.

— Depende... Em algumas épocas mais específicas - tipo novembro e o início de dezembro - sempre tem mais jantares do que outras épocas - como janeiro e fevereiro. — explico e ela assente.

— Eles trabalham muito, né? — pergunta e eu assinto.

— Sim! Meu pai trabalha bastante e minha mãe também faz questão de ajudá-lo em tudo e estar presente em várias ocasiões, então eles passam bastante tempo na empresa. — digo e ela sorri.

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