IX

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Estella Bittencourt

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Estella Bittencourt

Rio de Janeiro, Brasil - 27 de março de 2021

Dou risada da impaciência de Hanna, que andava em círculos pelo meu quarto enquanto eu terminava de me arrumar. Depois de três dias tentando, ela finalmente conseguiu me convencer a ir ao Maracanã hoje assistir a Boavista x Flamengo.

— Hanna, pelo amor de Deus! Ainda faltam mais de três horas para o jogo começar. — digo e ela respira fundo.

— A gente vai se atrasar. — diz firme e eu nego.

— Eu te prometo que a gente vai chegar lá antes do time subir pro aquecimento. — sou sincera e ela tenta se acalmar.

Depois de quase quarenta minutos, termino de me arrumar na frente do espelho e fico satisfeita com o resultado que vejo. Estava usando um conjunto monocromático meio marrom, com um tecido bem levinho, e o tênis clássico da Adidas.

— Ainda não me conformo com você não comprar camisa do Flamengo. — Hanna diz revoltada e eu dou de ombros.

— É o meu jeitinho. — brinco e ela ri.

— Se o Victor te der uma, você vai usar? — pergunta e eu assinto.

— Se estiver autografada, sim. — brinco e ela ri.

— Ótimo! A camisa de hoje é sua. — afirma e eu dou de ombros.

Saímos do meu quarto e vamos em direção à sala, onde encontro Maurício nos esperando. Depois de confirmar que Hanna realmente estava com o passe pro estacionamento, nos despedimos de Rosinha e vamos em direção ao elevador.

Rodrigo nos esperava no carro e Maurício abre a porta do banco traseiro para a gente entrar. Agradeço enquanto me acomodo no assento e coloco o cinto de segurança. Minha amiga já conversava animadamente com o meu motorista e eu dou risada ao ver como ela ama conversar.

O caminho da Barra até o Maracanã teve um pouco de trânsito, mas nada que nos deixasse preocupadas com o horário. Chegamos ao estádio mais de trinta minutos antes dos times entrarem para aquecer e eu fiz questão de esfregar na cara da minha melhor amiga que nós não chegamos atrasadas.

— Ei! Não acredito que encontrei vocês por aqui! — ouço uma voz e encontro Dhiovanna nos olhando surpresa.

— Ei gatinha! — Hanna diz e abraça a menina, enquanto eu sorrio para as duas.

— Está fazendo o que sozinha por aqui? — pergunto enquanto abraço-a e ela sorri.

— Meus pais e Fabinho estão ali no camarote do Gabi e eu só vim aqui pra falar no telefone. — se explica e eu assinto. — Aliás, vamos lá para eu apresentar vocês duas para eles. — ela convida e eu fico sem jeito de dizer não, enquanto vejo que Hanna tem a mesma reação.

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