LXXVI

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Estella Bittencourt

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Estella Bittencourt

São Paulo, Brasil - 10 de dezembro de 2022

— Estella, seu vestido chegou! — minha mãe avisa assim que entra em casa e me encontra deitada no sofá.

— Graças a Deus! Confesso que eu estava com medo de casar pelada... — brinco e ela ri.

— Cadê Gabriel? — me pergunta e eu suspiro.

— Na academia com o papai. — digo e ela acaba rindo.

— Como você está se sentindo? — pergunta e eu dou de ombros.

— Normal. — digo rápido e vejo-a arquear a sobrancelha.

— Estella... — diz baixinho e eu suspiro.

— Ah, mãe! Eu estou procurando ignorar o fato de terem invadido completamente a minha privacidade e terem estragado o momento mais importante da minha vida, até agora. Sinceramente? Quero focar no casamento, no pré natal, no bebê e em qualquer coisa importante. O que passou, passou e eu não tenho, infelizmente, como mudar. — sou sincera e ela suspira.

— Eu concordo com você, filha. Saiba que seu pai e Gabriel estão fazendo de tudo para que os culpados sejam devidamente responsabilizados. — afirma e eu sorrio fraco.

— Eu sei. — digo e ela sorri.

[...]

Gabriel e meu pai não demoraram muito mais tempo na academia. Assim que saíram, subiram direto para os quartos e eu não demoro a subir atrás do meu noivo, que já estava tomando seu banho relaxante.

— Lindo... — digo baixinho e ele se vira para me encarar.

— Oi vida. — me responde, enquanto passa shampoo em seu cabelo.

— Meu aniversário está chegando... — digo e ele acaba rindo fraco antes de assentir.

— Eu sei... — me responde e eu sorrio.

— Por acaso você já comprou meu presente de aniversário? — questiono curiosa, vendo-o rir.

— Será? — me pergunta de volta, fazendo com que eu suspire.

— Poxa, vida. Eu quero muito saber! — digo e ele acaba rindo.

— Daqui a dez dias você descobre... — responde e eu suspiro.

— Nosso casamento também está chegando... — digo e ele sorri.

Passamos mais alguns minutos conversando e Gabriel não demora a sair do banho. Deitamos na imensa cama que tinha no meu quarto e começamos a conversar sobre vários assuntos aleatórios, até chegarmos no Mundial de Clubes.

— Deve ser em fevereiro, mas ainda não tem local... — ele diz e eu assinto.

— Quero muito ir! — digo e ele sorri.

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