XXVII

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Gabriel Barbosa Almeida

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Gabriel Barbosa Almeida

Rio de Janeiro, Brasil - 22 de julho de 2021

Chego no Ninho do Urubu para mais um dia de treino e ligo o alarme do meu carro, enquanto caminho em direção à entrada. Engana-se quem acha que após a vitória de ontem, em Brasília, nós teríamos folga.

— Boa tarde, meus queridos companheiros! — digo ao entrar no vestiário e encontrar Vitinho, Everton e Diego Ribas conversando.

— Boa tarde, artilheiro. — o primeiro capitão responde, enquanto eu vou em direção ao meu armário.

— Boa tarde, Gabi. — Everton diz e Vitinho apenas acena, enquanto termina de colocar a meia.

Troco de roupa enquanto cantarolo uma música do Matuê e me surpreendo quando sinto Everton se aproximar. O baixinho senta em um banco próximo ao meu armário e me olha, antes de começar a falar.

— Mais tarde vamos jogar lá em casa? — convida e eu assinto rapidamente, fazendo ele comemorar.

— Depois do treino? — pergunto e ele assente.

— Viu, Vitinho? Eu falei que ele iria! — dá de ombros e o camisa onze me encara surpreso.

— Não acredito que eu perdi dinheiro. — resmunga e eu solto uma gargalhada ao ver que eles apostaram.

— Vocês são péssimos! — digo e visto a camisa do treino.

Termino de me arrumar e vou direto para o campo, onde encontro Renato e seu assistente preparando as coisas. Everton e Vitinho acabam vindo comigo e eu fico quieto, prestando atenção na conversa deles. Os dois conversavam sobre Marília, Hana e mais uma pessoa, que eu suponho ser Estella, que foram ao jogo ontem e chegaram bem antes da gente.

— Você vai fingir que não está ouvindo? — Everton pergunta e eu dou de ombros, enquanto encaro-o.

— O que você quer que eu fale? — pergunto um pouco perdido e ele revira os olhos.

— Alguma coisa sobre a Estella? — pergunta de volta e é a minha vez de revirar os olhos.

— É mais complicado do que vocês imaginam. — digo e começo a correr, quando Alexandre - um dos assistentes de Renato - apita.

— Hoje você não escapa! — Vitinho avisa e eu concordo em um suspiro.

[...]

Chegamos na casa da família Ribeiro no final da tarde e eu sorrio ao ver Guto correr na direção de Everton. Depois de falar com o pai, o menino fala com Vitinho e comigo por último.

— Vamos jogar? — pergunto quando a gente se joga no sofá da sala de games.

— Vamos falar sobre a Estella? — Everton pergunta, fazendo Vitinho rir.

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