A família de Estella tem uma fortuna na casa dos bilhões. Gabriel é jogador do maior clube do Brasil.
Os dois são donos de personalidades completamente opostas e enquanto Estella precisa descobrir quem ela realmente é, Gabriel precisa se manter tot...
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Estella Bittencourt
Rio de Janeiro, Brasil - 11 de novembro de 2021
— GOOOLLLL!!! — grito animada ao ver Gabriel abrir o placar da partida, com um gol de pênalti.
— Ele nunca perde. É impressionante! — Hanna comenta e eu concordo com a minha amiga, enquanto sorrio ao ver meu namorado comemorar.
Dou um sorriso quando vejo-o olhar em direção ao camarote que estamos e acabo sorrindo e acenando timidamente e ele sorri abertamente, antes de jogar um beijo em minha direção. Minha amiga suspira e eu solto uma risada fraca.
— Amiga, como ficou a situação com a família dele? — pergunta curiosa e eu dou de ombros.
— Que situação? — me faço de boba e ela revira os olhos ao me encarar.
— Estella... — Hanna diz e eu suspiro.
— Amiga, não existe uma situação como você está imaginando. — digo sincera e ela revira os olhos.
— Estella... — ela repete meu nome e eu dou de ombros.
— É sério, Hanna. A mãe dele não gosta de mim e nem tenta disfarçar isso. Essa é a situação! — eu digo e ela arqueia a sobrancelha.
— O pai também? — pergunta em dúvida e eu nego.
— Não! Ele é mais caladão, mas sempre me tratou muito bem. Perguntava sempre sobre a empresa, e sobre a minha família... — sou sincera e ela concorda. — O problema realmente é a mãe dele, mas tá tudo bem também. Ela não é obrigada a gostar de mim, amiga. Eu gosto da situação? Claro que não! Eu queria ter uma boa relação com ela, mas isso não é possível. — finalizo e ela suspira.
— Você encontrou com ela depois daquele episódio da nota? — questiona e eu nego. — Pelo menos isso... — brinca e eu acabo rindo.
O jogo continuou e o Flamengo ainda fez mais dois gols. Comemoro animada ao ver meu time vencer com uma certa tranquilidade e acabo sorrindo quando vejo Gabriel agradecendo à torcida no final da partida.
[...]
— Parabéns pela partida, meu amor! — digo assim que Gabriel me abraça na saída do vestiário, já na zona mista.
— Obrigado, minha gatinha! Você está bem? — me pergunta e eu concordo com um sorriso no rosto.
— Vamos jantar? — pergunto e ele solta uma risada.
