XXIX

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Estella Bittencourt

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Estella Bittencourt

Rio de Janeiro, Brasil - 01 de agosto de 2021

Me acomodo no confortável e imenso sofá da sala com um balde bem grande de pipoca. Hoje é dia de Corinthians x Flamengo, um dos maiores clássicos do Brasil, e eu realmente fico empolgada ao ver o Flamengo jogar contra eles. Gabriel me mandou uma mensagem quando chegou no estádio e eu não controlei a minha risada ao abrir o WhatsApp e encontrar uma foto dele com Everton e Victor, ainda no ônibus. A grande graça da foto? Victor estava dormindo de boca aberta, enquanto os outros dois apontavam para o companheiro e mostravam a língua para a câmera.

O juiz apita o início do jogo e eu tomo um gole do meu refrigerante, enquanto faço questão de ficar totalmente focada na televisão à minha frente. Aos sete minutos, Everton abre o placar com um lindo gol e eu comemoro sozinha. Meu Apple Watch não demora a vibrar e eu dou risada ao ver que eram mensagens de Marília comemorando o gol do seu marido.

O Flamengo dominou o primeiro tempo inteiro e aos quarenta minutos, Gustavo Henrique amplia o placar. Eu comemoro sozinha e confesso que sinto falta de comemorar com as meninas. Quatro minutos depois, Bruno Henrique faz um gol - com assistência de Gabriel - e eu faço questão de gravar um story da comemoração.

Durante o intervalo, eu respondo às mensagens no grupo e dou risada quando vejo Hanna totalmente iludida com o título do Campeonato Brasileiro. Converso mais um pouco com as meninas, mas deixo-as no vácuo quando o juiz apita o início do segundo tempo.

[...]

"Bom jogo, artilheiro! Não teve gol hoje, mas teve assistência!"

Envio a mensagem para Gabriel uma hora após o final da partida e nem percebo quando deixo o sono me dominar. Acordo com o barulho da campainha e levanto um pouco tonta. Me surpreendo quando vejo meu relógio marcar quase dez horas da noite e dou um grito enquanto caminho em direção à porta.

— Finalmente! — Gabriel comenta e eu arqueio a sobrancelha ao vê-lo parado na minha porta.

— O que você está fazendo aqui? — pergunto surpresa e ele solta uma risada fraca.

— Vim te ver, não posso? — retruca e eu dou de ombros, enquanto dou passagem para ele. — Cadê a Rosinha? — pergunta ao ver a casa vazia e eu suspiro.

— Foi ver a irmã dela, que está com problema de saúde. — explico e ele assente, enquanto se joga no sofá.

— Tô com fome! — avisa e eu arqueio a sobrancelha para ele.

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