VIII

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Estella Bittencourt

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Estella Bittencourt

Rio de Janeiro, Brasil - 16 de março de 2021

Acordo com meu celular tocando e resmungo um pouco ainda deitada. Consigo pegá-lo - com apenas um olho aberto - e atendo rapidamente a chamada, ao perceber que era a minha mãe. Apesar de ainda estar sonolenta, troco algumas palavras com ela e fico feliz quando ouço-a dizer que eles estão chegando no final do dia.

Depois de prometer que jantaria com eles, desligo a chamada e viro pro lado para tentar dormir novamente, mas a minha missão falha quando eu ouço o barulho de obra do vizinho. Decido ir correr, então levanto e vou direto ao banheiro. Faço minhas higienes rapidamente e vou direto pro closet, onde troco de roupa com calma.

— Bom dia! — digo ao ver Rosinha na cozinha.

— Bom dia, minha menina! Dormiu bem? — pergunta preocupada e eu sorrio em sinal de concordância.

— Dormi sim, meu amor, e você? — pergunto de volta e ela concorda. — Meus pais chegam hoje, no final do dia. — aviso e ela sorri feliz.

— Que bom! Tenho certeza que você está com saudades deles. — comenta e eu concordo. — Você vai correr? Maurício deu um pulo no mercado e já deve estar chegando. — avisa e eu assinto rapidamente.

— Tudo bem. Vou esperá-lo chegar. — aviso e me jogo no sofá, pegando meu celular para responder algumas mensagens.

Maurício não demora a chegar do mercado e pede apenas alguns minutos para trocar de roupa. Nós saímos de casa após alguns minutos e em questão de segundos já estávamos correndo na Orla da Barra. O sol estava forte e quente, mas nada que me desmotivasse. Consegui correr cinco quilômetros até fazer uma pequena pausa para hidratação.

— Meus pais chegam mais tarde! — digo animada e meu segurança concorda.

— Chegam. Afonso me avisou hoje cedo. — faz referência ao principal segurança dos pais e eu assinto. — Você vai jantar lá hoje? — indaga e eu assinto rapidamente.

— Até parece que eu teria outra opção. — brinco e ele ri.

Depois de alguns minutos, começamos a nossa corrida de volta para casa. A camisa que eu usava já estava com meu segurança e eu aproveitava esse momento para pegar um solzinho no corpo. Quarenta minutos depois, estávamos entrando em meu condomínio.

— Chegamos! — grito e Rosinha não demora a aparecer.

— Graças a Deus! Eu fico preocupada com você correndo de estômago vazio, minha menina. — ela comenta e eu sorrio fraco para ela, enquanto tiro meus tênis.

— Não tem motivo para isso, meu amor. Eu estou acostumada, desde os quinze anos, a fazer exercícios em jejum. — relembro-a e ela revira os olhos, me fazendo rir.

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