A família de Estella tem uma fortuna na casa dos bilhões. Gabriel é jogador do maior clube do Brasil.
Os dois são donos de personalidades completamente opostas e enquanto Estella precisa descobrir quem ela realmente é, Gabriel precisa se manter tot...
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Gabriel Barbosa Almeida
Brasília, Brasil - 12 de junho de 2021
— Ei Gabi! — ouço Everton dizer e sorrio enquanto caminho em direção à ele com a minha garrafa de água.
— Diga, miteiro! — digo enquanto me jogo em uma das espreguiçadeiras do hotel em Brasília.
— Mandou flores para a Estellinha? — pergunta e eu encaro-o perdido.
— Como assim? — pergunto um pouco perdido e ele revira os olhos.
— Hoje é dia dos namorados, cara. — me responde e eu solto uma risada.
— A gente não namora, Everton! Pra ser sincero, nem temos conversado... — digo e ele arqueia a sobrancelha.
— Ué, por que? — pergunta sem entender e antes que eu possa responder, vejo Neymar, Thiago Silva e Marquinhos caminhando em direção à uma mesa.
— Vamos subir? — pergunto e Everton assente.
Saímos da área externa do hotel e caminhamos em direção ao elevador que estava destinado ao uso dos jogadores. Subimos até o meu andar e assim que eu entro meu quarto, coloco o celular para carregar antes de começar a contar a história para Everton, que estava sentado em uma das poltronas do quarto.
Conto para o meu companheiro de clube, que se tornou meu amigo nos últimos meses, sobre a aproximação que eu e Estella tivemos desde a viagem para St Barths. Confidencio sobre os momentos que tivemos juntos quando voltamos ao Rio; as idas dela à minha casa e as minhas idas à casa dela, inclusive sobre a primeira vez que transamos. Chego, finalmente, depois de alguns minutos, à parte final: onde fomos para Angra, sobre a minha conversa com Fabinho e sobre a minha decisão de me afastar.
— Uau... — Everton diz depois que eu termino de contar tudo. — Você quer uma opinião ou está bem com a sua? — pergunta e eu coço a cabeça antes de responder.
— Se você quiser me dar a sua opinião, não rejeitarei. — digo sincero e ele ri fraco antes de levantar e abrir o meu frigobar em busca de água.
— Eu acho que você viajou total nessa ideia de que vocês estavam quase em um relacionamento sério. — diz firme e eu arqueio a sobrancelha antes de esperar que ele continue. — Sinceramente? Isso não me pareceu um relacionamento sério e eu não acredito que Estella tenha pensado isso em momento algum. Acho que você vacilou feio quando decidiu se afastar dela, sem ao menos se explicar e dar a chance dela falar algo. — complementa e eu suspiro.
— Ela me levou para passar um final de semana em Angra, na casa da família dela! — digo um pouco chocado e ele dá risada.
— Cara, ela é uma pessoa tão legal que eu não consigo acreditar que ela não tenha feito na maior boa vontade do mundo. — comenta e eu dou de ombros. — Ela literalmente bancou uma viagem internacional inteira pra gente, sem ao menos nos conhecer... Você realmente não acredita que ela poderia te levar para Angra sem sentir nada maior por você? — pergunta e eu suspiro.