XLIX

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Estella Bittencourt

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Estella Bittencourt

Rio de Janeiro, Brasil - 05 de fevereiro de 2022

Se eu disser que os dias após o atentado estão sendo fáceis, estarei mentindo. Dormir? Só com remédio e, mesmo assim, não consigo dormir muitas horas seguidas.

— Chegamos! — ouço a voz de Dhiovanna dizer e sorrio feliz.

— Ei! — digo chegando na sala e acabo rindo quando sinto minha cunhada me abraçar forte.

— Você está bem mesmo? Totalmente inteira? — pergunta, enquanto passa a mão em mim, me arrancando uma risada.

— Estou sim, graças a Deus! — digo e ela sorri aliviada. — Oi Lindalva! — digo ao ver a minha sogra e me surpreendo quando ela me abraça rapidamente.

— Oi Estella! Bom ver que você realmente está bem... — minha sogra diz e eu demoro alguns segundos antes de entender que ela realmente estava falando comigo.

— Graças a Deus. — respondo e ela sorri, caminhando em direção à cozinha.

Dhiô e eu sentamos no sofá da sala e começamos a conversar. Minha cunhada explica que Valdemir não conseguiu vir porque Peter não estava muito bem e eu acabo sorrindo quando ela avisa que ele me mandou um beijo. Sim, meu sogro é extremamente fofo e eu sei exatamente de quem Gabriel puxou seu lado carinhoso.

Lindalva não demora a voltar para a sala e comenta que havia amado conhecer Rosinha. As duas perguntam sobre Gabriel e eu explico que ele havia ido até o meu apartamento para buscar algumas coisas para mim. Apesar de não querer, eu havia conseguindo convencer meu namorado a voltar a treinar.

Não que ele estivesse faltando treino ou algo do tipo, porque ele recebeu alguns dias da diretoria, mas ele não queria ir antes desse período acabar porque queria ficar comigo o tempo inteiro. Confesso que eu achei um gesto muito fofo e significativo, mas forcei a barra e ele decidiu voltar. Afinal, é ano de Copa do Mundo e eu não quero que ele se prejudique por minha causa.

[...]

— Cheguei! — Gabriel grita e logo aparece na sala, sorrindo ao nos ver. — Que cena linda... As mulheres da minha vida sentadas no sofá conversando! — comenta e eu sorrio.

— Conseguiu pegar tudo? — pergunto e ele concorda.

— Sim, os seguranças vão tirar do carro e levar lá pra cima. — me avisa e sela nossos lábios em um selinho rápido, antes de falar com sua mãe.

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