A família de Estella tem uma fortuna na casa dos bilhões. Gabriel é jogador do maior clube do Brasil.
Os dois são donos de personalidades completamente opostas e enquanto Estella precisa descobrir quem ela realmente é, Gabriel precisa se manter tot...
Mais de 2 semanas desde a última atualização e até hoje a meta de comentários não foi batida. O último capítulo tem um número excelente de visualizações e a meta de votos foi batida (inclusive, no mesmo dia que o capítulo foi liberado)... Se cada um se esforçasse um pouco, a meta seria batida no mesmo dia em que a atualização foi liberada, né?
Enfim, em respeito àqueles que estão sempre comentando e perguntando sobre Lifetime, postarei um capítulo hoje e dessa vez não teremos metas.
As metas acabaram? Sim. Irei encerrar a história apenas por respeito à todos que estiveram sempre por aqui, porque, pra ser bem sincera, a vontade é de deixar exatamente do jeito que está.
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Estella Bittencourt
Rio de Janeiro, Brasil - 13 de julho de 2022
Sinto um frio na barriga no momento em que desço do carro no estacionamento do Maracanã. Hoje é o jogo mais importante do ano para o Flamengo, até agora. Tem muito mais em jogo do que apenas uma classificação para as quartas de finais da Copa do Brasil.
Paulo Sousa deixou o Flamengo de um jeito que há muito tempo ninguém via. Um time sem confiança, sem tática e sem um esquema de jogo. Eu vi, com os meus próprios olhos, o jeito que Gabriel ficou e saber que a partida de hoje pode dar uma grande confiança para o time é incrível. Mas saber que uma derrota pode acabar com o resto do ano do time é devastador.
— Você está calma? — meu pai me pergunta e eu nego rapidamente, fazendo ele rir fraco.
— Fica calma, minha filha. O que for pra ser vai ser... — diz calmamente e eu suspiro.
— Não consigo ficar calma e não consigo entender como Gabriel está tão calmo. — digo enquanto subimos as escadas rolantes em direção aos camarotes do Maracanã.
— Ele ama essa pressão, Estella. Você sabe disso. — Fabinho comenta e eu suspiro.
— Ele é louco. — digo e nós três acabamos rindo.
Entro no mesmo camarote de sempre e já pego um balde de pipoca. Marília me envia uma mensagem avisando que já estava chegando e eu aviso que estou esperando-a. O tempo no relógio demorava a passar e eu confesso que estava a ponto de ter um piripaque quando o Flamengo entra em campo para aquecer.
— Gabriel está te procurando... — meu pai entra na parte interna do camarote avisando e eu vou para a parte externa, acenando para ele enquanto levanto o balde de pipoca com a outra mão, fazendo-o rir.
— Muito bizarro ver toda a atmosfera que ele conseguiu criar para esse jogo usando apenas uma frase. — o primo do meu namorado comenta e eu concordo.
