XI

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Estella Bittencourt

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Estella Bittencourt

Rio de Janeiro, Brasil - 24 de abril de 2021

Se eu disser que os últimos dias estão sendo tranquilos, estarei mentindo. Tenho passado horas dentro da empresa de segunda a sexta aprendendo sobre todo o processo de criação de um produto e cheguei à conclusão que não é tão simples quanto eu pensei que fosse. Apesar de tudo isso, confesso que trabalhar na empresa também não é tão ruim quanto eu imaginava.

— Amiga, qual vai ser a sua desculpa para não estar usando uma camisa do Flamengo? — Hanna me pergunta assim que eu entro no camarote do Maracanã.

— Sinceramente? Eu realmente não quis colocá-la, porque eu só tenho uma e não secaria para o jogo de terça. — sou sincera e ela revira os olhos.

— Amiga, vou pedir para o Everton te dar uma. — Marília comenta e eu dou risada enquanto cumprimento os filhos dela, que a cada dia que passam ficam ainda mais lindos.

— Espera lançar a branca? Eu prefiro. — peço e ela dá risada enquanto assente. — Aliás, preciso falar com vocês sobre algo! — digo e vejo as duas me encararem.

— Ih, estou com medo! — Hanna diz e eu reviro os olhos.

— Eu estou desenvolvendo um produto lá na empresa, né? Queria saber se vocês podem participar das fases de testes. — comento e as duas sorriem empolgadas, me fazendo rir fraco.

— Claro que sim! Quando? Como? — Marília pergunta empolgada e eu solto uma gargalhada alta.

— Assim que a primeira versão estiver pronta, eu aviso e a gente se reúne para eu explicar tudo direitinho. Provavelmente será na primeira quinzena de maio. — aviso e elas assentem.

— Aliás, depois vou enviar o convite do aniversário do Augusto para vocês mas vai ser dia treze de maio. — avisa e eu assinto, anotando rapidamente na minha agenda eletrônica.

Os jogadores do Flamengo não demoram a entrar em campo e eu fico surpresa ao ver que Gabriel e Pedro jogariam juntos hoje, já que não é muito comum disso acontecer.

[...]

— Papai! — dou um sorriso ao ver Guto correndo em direção a Everton, que acabava de sair do vestiário do time.

— Oi meu amor! — o jogador diz e a gente se aproxima. — Oi meninas! — ele nos cumprimenta com um aceno, enquanto sela os lábios com Marília rapidamente.

Victor não demora a sair do vestiário e eu sorrio ao ver meu amigo todo sorridente, após marcar mais um gol pelo Flamengo. Gabriel não demora a se juntar na rodinha e nós conversamos todos juntos por alguns minutos, até Guto - que estava no meu colo - pegar no sono e seus pais decidirem ir embora.

— Quem vai ser o anjo que vai me dar uma carona? — Gabriel pergunta coçando a cabeça, nos fazendo rir.

— Cadê o Fabinho? — Hanna pergunta e o camisa nove responde rapidamente.

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