Capítulo XVl

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Aquele jantar estava um caos, era o que Lucius pensava

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Aquele jantar estava um caos, era o que Lucius pensava. Não queria estar ali, e todos percebiam isso.
A tensão era presente, Logan sempre tentava puxar um assunto, a esposa do seu pai respondia animada. Libby também era cordial, tentava introduzir o próprio marido nas conversas, mas ele não importava em responder.
- Esta uma delícia. - Libby suspirava em cada colherada que dava na sobremesa.
- Sim, ótimo. - Louise respondeu sorrindo.
- Fico contente que vieram essa noite. - Logan olhava diretamente para o irmão. - Muito contente mesmo.
- Talvez pudéssemos nos reunir novamente. - Libby falou timidamente.
- Ótima ideia. - respondeu o cunhado.
- Quando decidirmos uma data, informaremos. - Lucius falou com antecedência.
Por ele esse novo jantar não iria acontecer tao cedo.
- Pode ser daqui a duas semanas. - sua esposa disse baixinho.
- Porquê?- olhou para ela, viu que estava vermelha.
- Sera meu aniversário. - ele não sabia dessa informação. Mas não mudava o fato de não querer se reunir novamente com todos.
- Claro. - Louise deu mais um gole no vinho. - Temos que celebrar.
- Diga-me. - perguntou para a falecida. - Não acredita que bebeu muito vinho?
- Como? - indagou surpresa com ele.
- Esta esperando um filho, não é certo beber tanto. - constatou o obvio.
- Lucius...- Logan o advertiu.
- Oque? Não falei nada de mais.
- Você tem razão. - respondeu Louise. - Obrigada pela dica.
- Esta feliz pelo filho que esta vindo?
- Lucius… pare, por favor. - Libby pediu baixinho.
- Não posso perguntar?
- Chega! - Logan gritou, se levantando. - Venha comigo, Lucius.
- Vamos.
Queria mesmo sair dali. Beber algo mais forte ia ajudar agora.
...

- Esta noite foi um completo desastre. - ouviu Libby sussurrar.
O casal já estavam na carruagem voltando para a residência.
- Concordo.
- E a culpa é toda sua.
- Minha?
- Sim, sua.- suspirou pesadamente. - Lucius você foi indelicado a noite inteira, não vamos esquecer que ficou de cara feia o tempo todo.
- Desde o princípio você sabia que eu não queria ir. Então, a culpa é toda sua! - ele estava quase gritando.
- Você foi o culpado não eu!
- Aceite que tem tanta culpa quanto eu!
- Quer saber, eu assumo a culpa. - murmurou. - Desculpe-me por fazer você ir. Meu erro não vai mais se repetir.
- Esta desculpada. E não aceite mais convites para jantar em meu nome, pois eu não irei.
- Esta bem.
- Não quero me reunir com eles tão cedo.
- Nem mesmo para alegrar uma pessoa?- questionou com receio.
- A única pessoa que quero alegrar sou eu, e a melhor forma é ficar quieto sozinho. - não era mentira. Preferia a solidão.
- Certo. - Lucius viu ela limpar uma lagrima solitária.
- Porque essa lagrima?
- Por nada. - disse com a voz embargada. - Sou uma tola, só isso.
- Libby, não queri me exaltar com você. Mas, não imagina como fiquei incomodado essa noite.
- Já disse que não vou cometer o mesmo erro! - ela explodiu. - Satisfeito? O deixarei quieto, não vou incomodar.
A carruagem mal havia parado, quando Libby praticamente pulou para fora sem ajuda. Deixando-o sozinho e, surpreso com a forma brava que ela falou.

O Ogro e a Libélula - Clube dos Ordinários 2Onde histórias criam vida. Descubra agora