Capítulo XXll

2.5K 306 10
                                    

Já lera e ouvira umas das cozinheiras ou camareiras falando sobre coito, diziam que nem sempre bom

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Já lera e ouvira umas das cozinheiras ou camareiras falando sobre coito, diziam que nem sempre bom. Ainda bem que não dera ouvidos aquelas mulheres, pois, a realidade era diferente.

Era o que Libby pensara, deitada sobre o peito nu e quente do marido. Lucius foi carinhoso e tao atencioso com ela.

Sua primeira vez foi melhor que imaginou, doera no começo mais depois a dor foi se dissipando e só havia prazer.

- Foi tão bom! - disse ela, passando a ponta do indicador pela barriga de Lucius.

- Poderia ter sido melhor. - resmungou.

Toda a felicidade que ela estava sentindo começou a ir embora.

- Não gostou? - murmurou.

- É logico que gostei. - respondeu ele. - Mas, digamos que foi... rápido. Eu deveria ter me controlado mais.

- Para mim, foi prazeroso.

- Foi sua primeira vez, por isso, pensa assim.

- Não entendo. - sentia-se confusa. - Você disse que foi rápido, mas eu gostei.

- Vamos mudar assunto. - depositou um beijo na sua testa.

- Claro. - continuou acariciando-o.

 Quando ele se moveu para se arrumar, o lençol acabou se afastando. Libby sentiu o rosto queimar, quando olhou o membro do marido.

- Céus! - sussurrou ela, desejando que ele a tomasse novamente.

- Não vou tocá-la, foi sua primeira vez vai ficar dolorida. - informou ele. -

- Por favor.

- Libby...

- Juro que não irei reclamar de dor amanha, se eu tiver. - na verdade, já estava sentindo uma pequena ardência, mas queria sentir ele dentro dela.

- Sou grande, vai machuca-la. - e como era grande, não que estivesse reclamando.

- Então, me ame de outra forma! - pediu ela, corando.

- De outra forma, hein. - deu um sorrisinho de lado.

- Você... você me beijou la. Poderia fazer novamente. Não sou ingênua, sei que a outros jeitos de fazer amor.

- Aonde foi parar aquela menina tímida?

- Ela está curiosa, e quer aproveitar seu presente.

- Claro que quer.- disse ele, sentando na cama. - Sente- se.

Libby ficou do outro lado da cama, não se importara em cobrir a nudez. A curiosidade ficara ainda mais aguçada vendo Lucius colocar dois travesseiros um em cima do outro bem no meio da cama.

- Deite-se de brucos sobre eles. - apontou para os travesseiros.
- Porquê? - perguntou com receio. - O que vai fazer?
- Já perdera a coragem?
- Não!
- Então, faça o que mando.
Ela deitou sobre os travesseiros, suas nádegas ficaram para o alto. Toda a coragem que sentiu antes, ao pedir para fazer amor de novo acabara. Sentira um pouco de receio, não sabia oque Lucius faria.
- Linda. - sussurrou ele.
Libby sentiu a respiração do marido nas nádegas, um beijo de cada lado foi lhe dado. Perdera o ar, após, sentir a linguá dele, na sua flor e um pouquinho mais acima.
- Lucius... - sua apreensão cresceu, quando ele estava tocando-a la.
- Fique quieta e sinta.
- Mas...
- Lembre-se, somente prazer é o que vai sentir. - murmurou beijando sua coluna.
- Oh, céus!
- Só prazer.
E sentira tanto, que se quer conseguia dormir pensando em tudo que havia feito com o marido. Lucius cumpriu com a palavra, e mostrou muitas formas de amar. Não as conhecia, mas adorou todas. Faria sempre se pudesse.
Mas infelizmente o encanto acabara, já estava no seu próprio quarto, na própria cama, sozinha. Lucius não a expulsou, mas ela percebeu que ele o incomodo dele era grande. Então, decidiu ir por conta própria. Lucius a impediu.
Agradecera pela noite incrível, não falava só por fazerem amor. Mas por tudo, pelo jantar divido. Por aceitar pessoas em sua casa também, logo as que ele menos queria ali.
...

A manhã chegara, Libby já estava em frente a penteadeira arrumando o cabelo que parecia uma tremenda bagunça.
Quando Emma entrou em seu quarto, só faltava colocar o vestido. A menina reclamou dizendo que ela deveria ter lhe esperado, mas não deu ouvidos.
Desceram para o desjejum, viu Lucius sentado lendo o jornal.
- Bom dia. - disse ela, se sentando. Até tentou não fazer uma careta de dor, mas foi impossível. Sorte que Lucius não viu, porque olhava o jornal.
- Pensei que ficaria na cama.
- Porque achou?
- Depois de ontem, imaginei que não se levantaria tão cedo.
- Estou bem. - respondeu corando.
Se serviu com chocolate quente, pegou um pedaço de bolo e dois pãezinhos doces.
- Que delicia. - disse lambendo os dedos que estavam com o creme do pãozinho.
- Muito. - por um momento acreditou que ele não falava do pão.
- Quer? - ofereceu ela, estendendo o pãozinho. Viu Lucius engolir em seco.
- Não obrigado.
- Deveria comer, estão ótimos.
- Acordou com um apetite voraz! - brincou ele provocando-a.
- Nem consegue imaginar o quanto. - respondeu entrando na brincadeira.
- Libby... pare. - pediu baixinho. Como imaginou ele não iria adiante com o jogo.
- Oque? - mordeu outro pãozinho. - Não fiz nada de mais, só estou comendo.
- Sei.
Após terminar o desjejum, os dois continuaram a mesa. Tanta coisa havia para ser dito, como Libby queria se declarar para o marido.
Estava tao apaixonada, sempre sentiu algo por ele. Mais agora, o sentimento era maior.
Sempre que estava perto de Lucius, seu coração batia forte a mão ficava suada e a boca seca, ate sentia um latejar no ventre.
Se casar com Lucius era colocar os próprios sentimento a prova, ele a tratava mais como um tutor do que marido. No começo não se importou, mas agora tudo havia mudado.
Queria ser feliz, queria o amor dele. E também desejava ama-lo como sempre imaginou.
Desde que o virá pela primeira vez, seu coração acelerou. Só que naquela época era inocente.
- Lucius. - chamou decidida a revelar seus sentimentos.
- Sim?
- Quero contar uma coisa, mas antes. Saiba que não precisa responder, entenderei o seu silêncio. Ou a negação.
- Devo me preocupar?
- Não sei.
- Libby...
- Deixe-me concluir. Encurtarei a história para que não se canse. - exigiu. Respirando fundo conseguiu continuar a falar. - Quando Logan voltou para Londres, escutei ele confidenciando seu estado para Louise. Fiquei imensamente preocupada, eu queria poder ajudar de algum jeito, mas não sabia como.
“Soube que todos empregados foram embora, só restava Duck. Claro, você e Logan. Então, eu comecei a sair escondida e vinha ate aqui trazer alimentos.
Cheguei até preparar o galeto com laranja, igual o de ontem. Duck informou que Logan e você gostaram, por isso, fiz o mesmo molho ontem. Enfim, não vem ao caso agora.
Lucius, eu quero que saiba que não escolhi ter esse sentimento. Aconteceu, eu já tentei negar, mas não posso mais. Eu o amo! - terminou de dizer quase sem voz.
- Espera! - disse ele. Seu rosto estava vermelho de raiva. - Esta me dizendo que ama Logan?
- Oque? - sentiu-se confusa. - Não!
- Você acabou de dizer que ouviu Logan dizendo da situação da minha casa, Libby você disse que preparou o jantar porque ele gostou. - estava transtornado. - É por isso, que o quer tanto por perto?
- Não diga bobagens!
- O ama em segredo? Que sua amiga diria se soubesse.
- Lucius, você entendeu tudo errado.
- Eu entendi muito bem.
- Não. - queria, faze-lo enxergar a verdade. - Sim, eu disse que amo mas...
- Viu só! - a cortou.
- É você! - acabou gritando. - Eu amo você! Sempre foi e sera você.
Estava feito. Não foi como planejou, mas agora Lucius sabia a verdade de seus sentimentos.

O Ogro e a Libélula - Clube dos Ordinários 2Onde histórias criam vida. Descubra agora