Capítulo XVll

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Sair da carruagem sem ajuda foi meio arriscado, pois, quase caiu no chão

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Sair da carruagem sem ajuda foi meio arriscado, pois, quase caiu no chão. Mas Libby, não conseguia ficar mais perto de Lucius nenhum minuto.
Ele agira de forma patética a noite inteira, inconveniente em alguns momentos. Mas o pior foi ouvi-lo dizer, que não queria se reunir o irmão e a cunhada. Nem mesmo para deixa-la feliz.
Lucius se quer lembrava que ela havia falado que seria seu aniversário. Talvez, ele lembrasse e estivesse ignorando a informação.
Libby subiu as escadas correndo, acabou tropeçando na barra do vestido. Bateu as mãos, para conseguir se apoiar.
Levantou devagar, todas as lagrimas acumuladas de frustração começaram a jorrar livremente.
No quarto, soltou os cabelos. Retirou o vestido e o resto das roupas, colocou a camisola e se deitou.
Embaixo das cobertas, chorou ainda mais.
...

- Senhora? - Emma chamou do lado de fora do quarto.
- Entre.
- Bom dia. Como se sente nesta manha, senhora?
- Bem.
- Parece triste.
Libby agradeceu por ter ajuda de Emma, não tinha forcas para se arrumar sozinha.
- Vou ficar bem. - disse se sentando em frente a penteadeira.
- Espero que sim.
- Responda-me, já caminhou no hyde park?
- Não, senhora.
- Depois do desjejum, nós iremos.
- Quer ir comigo? - perguntou com o rosto pálido.
- Sim. Não vejo problema em irmos juntas.
- Fico agradecida que queira minha companhia.
- Faremos mais passeios juntas, se acostume.
- Sim, senhora.
Após arrumar os cabelos, se vestiu. Desceram para tomar o desjejum.
- Bom dia, senhora. - Duck a cumprimentou.
- Bom dia.- infelizmente, queria estar sozinha mais Lucius estava na mesa.- Duck peça uma carruagem, vou sair daqui a pouco.
- Sim, senhora. - o mordomo saiu.
— Aonde vai? - seu marido perguntou.
- Sair com Emma.
- Para onde vão?
- Caminhar no hyde park.
Bebeu seu chocolate quente, observada pelo marido. Por ela se quer conversaria com ele, mas fora ensinada ser educada. E também sabia que Lucius não pararia de fazer perguntas se ela não respondesse.
- Libby… sobre ontem...- começou.
- O assunto foi encerado. - o cortou.
- Desculpe-me por te-la chateado.
- Como disse antes, o assunto foi encerado. - não queria falar mais sobre tudo aquilo.
- Tem certeza?
- Sim.
- Nunca a vi explodindo daquela forma.
- Não verá mais.
- Espero que não. - brincou. - Senti medo de você pequena li...
- Estou saindo agora. - o cortou, levantando. - Tenha um bom dia.
Compreender Lucius era difícil, numa hora ele estava bravo na outra brincando. Chegava ser desgastante.
...

Caminhar ao ar livre era ótimo para se distrair dos problemas. Libby deveria sair mais, Emma era uma boa companhia.
A jovem entendia que ela não estava bem e, respeitava seu silêncio. Conversaram um pouco, mas Libby agradecia silenciosamente, por Emma não insistir.
- Libby, que surpresa agradável! - seu rosto iluminou por ver Evan.
- Oh, que saudades. - sentiu vontade de abraça-lo, mas não podia já que estavam em público.
- Eu também senti. - beijou-lhe a mão direita. - Quem é esta senhorita ao seu lado?
- Essa é Emma.
- Muito prazer.
- Senhor. - ela fez uma pequena reverência de cabeça baixa.
- Porque sumiu? - Libby perguntou magoada.
- Querida, você tem um marido muito ciumento. - foi sarcástico.
- Lucius pediu que se mantivesse afastado?
- Pedir não é bem a palavra certa. - riu. - Mandar, exigir seria mais apropriado.
- Não acredito! - ficou inconformada.
- Falei que eu seria sua melhor opção. - Evan brincou.
- Estou começando a pensar desta forma.
Não acreditava que Lucius aos poucos estava afastando todos que gostava. Libby sabia que não era por ciúmes, não fazia sentindo. Parecia ate querer, mantê-la escondida do mundo, por vergonha, talvez.
Pela primeira vez, sentiu um enorme arrependimento por ter se casado com ele.

O Ogro e a Libélula - Clube dos Ordinários 2Onde histórias criam vida. Descubra agora