⚠️HISTORIA REGISTRADA:NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES.
A jovem evangélica Karol Cisneros Bernasconi, continuava com a sua vida totalmente planejada pelo o seu pai(David).
Ela e seu irmão Agustín, tentavam superar a doença de sua mãe que estava a matando aos p...
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Aqui estava eu.
No meu quarto,presa ensaiando músicas para o culto de domingo no caso amanhã,confeso que não queria está nesse momento aqui queria está com as minhas amigas fazendo coisas de adolescentes normais.
Ser filha do pastor nunca foi algo fácil,meu pai é extremamente protetor comigo,eu o amo mesmo que tenha me feito sofre no passado,meu amor por ele nunca vai sumir.
Falta um mês para meu aniversário de dezoito anos,eu estou muito animada,ansiosa e nervosa.
Agustín meu único irmão,me disse que ia conseguir me ajudar a fugir no meu aniversário que por coincidência vai ser no mesmo dia da festa no morro.
Será um pecado dizer que...meu sonho sempre foi ir em uma festa?não especificamente no morro mas,em uma festa normal. Eu nunca fui em uma o que deprimente.
Três batidas na porta aparece me afastando desses pensamentos,peço para entra e vejo meu irmão com um grande sorriso em seu rosto vindo até a mim fechando a porta atrás de si.
Ele praticamente se joga em cima de mim,coloco o ukulele na mesa perto da minha cama para retribuir o abraço.
Agustín:cóe pirralha!-bagunça meu cabelo,bato na sua mão para impedindo que continuasse.
-Achei que não ia aparecer aqui.
Digo ajeitando a saia do meu vestido azul que batia ate nos joelhos.
Agustín:E não ia mas conseguir dá um perdido no Grego.
Deita de brus mexendo na minha pasta de música.
Meu irmão fazia parte da gangue de drogados como eu os chamo,eu nunca conheci esse tal de grego,quer dizer eu não me lembro dele mas sei que frequentava a igreja e conhece meu irmão desde pequeno.
Agustín:vai ficar presa nesse quarto até quando,pirralha?até um príncipe encantado vim de tirar das garras do velho mau?
Debocha fechando a minha pasta preta,vamos dizer a real,papai e Agus não se dão bem pelo meu irmão ter decidido seu caminho,ele ainda morar aqui mas ambos não se falam.
-Primeiro eu já tenho um namorado que me ama muito ok?
Agustín:Mas tu não ama ele!o que adianta?- reviro os olhos.
-e eu precisoarrumar um trabalho,comprar um apartamento para mim e me mandar daqui. Só isso que falta.
Agustín:sabe que eu posso fazer isso por ti né?tá ligada que é só você dizer que sim e eu compro um cantinho pra você.
Insistir mais uma vez,meu irmão me ofereceu comprar um apartamento no centro do Rio de Janeiro mas,eu não sei se é a melhor opção.
-Sabe que não é tão simples assim. Papai nunca vai me deixar ao sair daqui,Agustín.
Se levanta da cama um pouco irritado.
Agustín:Porra Karol!eu não entendo de verdade como você ainda permiti que esse...pastor de quinta continua controlando sua vida.
-Ele é nosso pai Agustín,e eu não posso fazer muita coisa.
Me levanto também tendo um pouco mais de altura o que não era muito.
Agustín:Olha Karol,tô ligado que você ama ele mesmo sabendo que o David é um cuzão e fodeu a sua vida te deixando com muitos traumas mas,ele não tem a porra do direito de te prender aqui!Você faz dezoito anos daqui um mês e eu não vou deixar você aqui.
Sua voz alterada me fez abraçar meu próprio corpo lembrando do meu pai bêbado indo para cima da minha mãe,que já estava doente na época,fecho meus olhos pedindo a Deus para tirar essa lembrança da minha cabeça. Sinto braços em volta de mim e seu queixo apoiado na minha cabeça balançando nossos corpos lentamente.
Agustín:Não devia ter gritado contigo,foi mal.
Pede baixinho,coloco meus braços na sua cintura.
-Tudo bem,não...tem problema.
Suas mãos vão para meu rosto me fazendo encara-lo-Agus,não estou aqui só por ele e sim pela a mamãe ela está frágil o médico disse não sabe se ela dura até meu aniversário,eu quero está aqui com ela.
Fátima Cisnero minha mãezinha que eu tanto amo,infelizmente está doente ela está com um câncer nas mamas quando descobrimos já tinha se espalhado e não tinha mas o por que fazer o tratamento. Ela está de cama,não levanta para nada e o que fez meu pai beber mais que o normal.
Agustín:Eu sei maninha,é difícil para nós mas tá ligada que se quiser a gente se manda se ela não aguenta.
Balancei a cabeça concordando.
-Agus,eu não posso perde ela minha mãe é a coisa mais preciosa que eu tenho.
Começo a chorar.
Agustín:vou dizer a mesma coisa que tu sempre me fala,Deus tem um propósito para cada um de nós e só ele sabe o que realmente é bom para nós. Ele está finalizando a caminhada de nossa mãe nosso Deus,sabe o que é melhor entende?
-Sim,mas eu não tô preparada ainda.
Agustín:por isso você tem a mim sua arrombada.
Limpo as algumas lágrimas com os olhos semi-abertos.
-Você sabe que eu sou virgem né?
ele me solta no mesmo momento.
Agustín:Jurava que já tinha dado pra todo mundo-reviro os olhos-vai sair comigo hoje.
- vou?
Agustín:vai,vamos para o morro um pouco pata conhece um pouquinho de lá.
-E pra que?não pode esperar até mês que vem?
Pergunto guardando meus papéis dentro da pasta coloco tudo dentro do guarda-roupa.
Agustín:Não mesmo,eu te conheço pra caralho e eu sei que de eu te levar só no dia vai querer volta
Aponta pra mim me entregando a capa do meu ukulele o guardando e apoiando ele na beirada da cama.
-São só pessoas armadas o que tem de ruim nisso?
Agustín:pessoas armadas.
Fala antes de sair,pisco algumas vezes ainda confusa.
