Arrumo o top nos meus seios e fico na posição de frente para o grande saco para praticar os socos, Ruggero segura o mesmo enquanto mandava eu pensa na pessoa que eu mais odiava.
Fico olhando para o chão pensando em alguém, teria o meu pai porém é pecado,pelo menos eu acho pecado odiar quem ajudou a te trazer ao mundo.
Ok,isso não é importante agora, hum...Já sei! A égua da Carla,pronto.
Olho para aquele treco gigante e começo a socar com muita força,quer dizer,não era tanta força assim por que eu sou mais fraca que um frango. Mas vamos fingir que eu sou o nível viúva negra.
Fico uns minutos socando aquilo acabo me jogando no chão cansada ouvindo o Ruggero rir se ajoelhando perto de mim.
Grego:já cansou?
Pergunta rindo e fecho os olhos concordando com a cabeça tendo a respiração ofegante.
—passou trinta minutos já,Grego.
Afirmo e ele faz um barulho com a língua em negação me fazendo abrir um dos meus olhos encarando os seus.
Grego;Bella,não passou nem quinze minutos.
Diz rindo e suspiro me sentando no chão antes de olhar para ele meio acordada meio dormindo.
—Podemos continuar amanhã?eu quero dormir.
Balança a cabeça olhando seu relógio de pulso,outro não a que eu quebrei,Aliás, ele me fez pegar aquela merda. Foi baratinho, só uns três mil reais que tive que pedir emprestado com o meu irmão,tenho outra dívida.
Suspiro meu cansada e seguro sua mão esticada me ajudando a levantar.
Grego:Vai descansar,amanhã vamos treinar no casarão tudo bem?
Sorrio animada por que eu finalmente ia aprender atirar,parece ser legal. Apesar que eu só vou atirar em sacos de areia mas,vai ser bem emocionante.
—Tudo bem,Tcahuzinho.
Digo colocando minha mochila nas costas e se aproxima de mim apoiando suas mãos no meu rosto me dando um beijo lento e carinhoso me fazendo sorrir.
Quando a faltar de ar aparece nos separamos com alguns selinhos enquanto,acariciava minhas bochechas deixando nossas testas coladas passando seu polegar no meu lábio inferior.
Grego:até depois minha doce Bella.
Ele fala e logo riu quando reviro os meus olhos saindo da grande sala.
Eu realmente gostava quando ele me chamava assim,até me faz acreditar no amor de novo porém, como ele disse uma vez"não tô caçando fiel".
Duvido que alguém faça ele mudar de ideia.
Desço as escadas com um pouco de pressa e abro a porta para sair da casa dele,porém, dou passos para atrás engolindo um pouco a seco vendo o coxinha ali dando passos para dentro com um sorriso que realmente me deu medo.
Coxinha:olá Bella.
Cumprimenta fechando a porta atrás de si e abraço o meu corpo vendo ele passar os olhos pelo meu corpo antes de voltar a encarar minhas íris.
—Você.
Sussurro olhando para a escada querendo que o grego descesse dela agora mesmo,me encosto no corrimão da escada vendo ele se aproximando mais de mim ao ponto de me encurralar aonde eu estava.
Coxinha:acho melhor tu nunca mais abrir essa boca pra fofoca morena.
Ele fala aproximando mais seu rosto do meu tentando me intimidar,eu ia até abaixar a cabeça mas acabo lembrando sobre o que meu irmão me disse pra não dar corda para as coisas que ele fala e muito menos chegar perto dele.
Bom,nesse momento não tenho para aonde correr.
—Do que tá falando?
Pergunto tentando manter minha voz firme quando sentir a arma na sua cintura por baixo da camisa encostando na minha barriga.
Coxinha:sabe bem do que eu tô falando,acusar pessoas de estrupo é bem sério Bella.
Olho ele com raiva empurrando ele para longe de mim vendo a malícia novamente em seus olhos.
—Eu não disse nenhuma mentira seu trem feio, assuma seus problemas.
Ele riu andando pela a sala.
Coxinha:o problema tá bem na minha frente.
Falou dando passos para perto de mim até ter seu peito colado no meu novamente.
—Se não quisesse problemas era simplesmente ignorar que eu estava passando por ali,mas você só pensa com a cabeça de baixo,esse é o seu problema.
Falo um pouco alto por está nervosa e pega o meu braço apertando com força.
Coxinha:cala a porra dessa boca!quem mandou andar ali igual uma piranha qualquer.
Ok,depois dessas palavras foi totalmente automático e a raiva acabou tomando conta de mim quando eu dei um tapa bem forte no seu rosto o fazendo ir para o lado.
—Cala boca você e trate de começar a respeitar uma mulher,se não quisesse nenhum punição tinha nem pensado em tocar em mim e nem usado aquelas palavras então,seja homem e assumas seus erros!
Falo me soltando dele indo em direção a porta, respiro fundo deixando a lágrima escorregar do meu rosto e quando escuto seus passos rápidos atrás de mim.
Coxinha:repete isso se for mulher!
Ele fala atrás de mim e logo quando terminou de dizer escuto dois tiros junto com o seu gemido de dor.
Me viro para atrás aos poucos me assustando um pouco e vejo o Grego descendo as escadas com uma expressão nada boa guardando sua arma no seu quadril.
Ele se abaixa até ele o puxando pelo os cabelos escuros o fazendo olhar para o mesmo.
Grego:se voltar a falar assim com ela a próxima bala vai pro teu crânio tá entendendo?
Pergunta e quando ele não respondeu Ruggero aperta seus cabelos tirando a arma do seu quadril novamente apoiando na sua cabeça.
Coxinha:eu entendi,entendi grego.
Fala meio desesperado balançando a cabeça concordando tirando um risada fraca do grego que solta a cabeça dele o fazendo cair de cara no chão, isso deve ter doído por que ele gemeu de dor de arrasantando para a porta dos fundos.
Tiro meus olhos dele olhando para o Grego que apoia sua não no meu rosto limpando a lágrima.
Grego:vamos?te levo em casa.
Fala com uma voz baixa e tranquila como se nada tivesse acontecido a segundos atrás.
Balanço a cabeça concordando e tira a mochila das minhas costas colocando nas suas,caminhando para o seu carro e sigo ele que abre a porta do carro para mim me entregando a mesma antes de fechar a porta.
Acho que eu tenho um guarda-costas.
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{Espero que tenham gostado dos eps, não esquece de deixar a estrelinha pra ajudar.
Beijinhos e até sexta😘}
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A Filha Do Pastor-Parte 1
Hayran Kurgu⚠️HISTORIA REGISTRADA:NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES. A jovem evangélica Karol Cisneros Bernasconi, continuava com a sua vida totalmente planejada pelo o seu pai(David). Ela e seu irmão Agustín, tentavam superar a doença de sua mãe que estava a matando aos p...