Capítulo 40

659 59 27
                                    

Ai meu deus! Ai meu deus!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ai meu deus! Ai meu deus!

Será que eu matei ele?

Meu deus Karol,por que você não olhou quem era primeiro?

Ando de um lado para o outro bem nervosa, olhando ele desacordado no chão com a panela que pesava mais que tudo na mão, paro de andar ouvindo barulho de carro de policia perto.

Ai meu jesuizinho,eu vou ser presa por invação de estabelecimento e por homicídio.

Fico girando um pouco em voltas procurando uma mesa,abro a boca vendo uma como todas a minha volta. Deixo a panela ali e seguro as mãos dele arastando o mesmo para atrás do balcão.

Meu Deus,que homem pesado!

Solto as mãos dele e me assusto com algo pesado caindo no chão, aperto meus lábios em linha reta me ajoelhando no chão e seguro seu pulso vendo o vidro do seu relógio quebrado.

Agora que ele fica puto comigo,quer dizer, se ele ainda estiver vivo.

Me levanto correndo até a porta fechando ela de novo passando a chave que eu roubei de um dos funcionários a algumas horas atrás, ele até era legal me deu quarenta reais só não entendi o por que.
Com certeza ele acha que eu sou uma sem teto.

Talvez eu tenha que vender tudo pra pagar minha fiança ou o meu funeral.

Os dois são úteis.

Fico andando pela sorveteria comendo um picolé de abacaxi procurando álcool pelo o lugar,fico andando quase vinte minutos e sorrio animada quando acho álcool em gel.

Vou praticamente correndo para atrás do balcão e apago a luz para não atrair atenção do lado de fora,de novo.

Coloco um pouco de gel no seu pulso e começo a fazer movimentos circulares tentando acorda ele,porém,não sei se isso vai ajudar já que vi em um filme.

Vejo que não deu certo então passo um pouco de álcool sobre meus dedos e coloco perto do seu nariz para aspirar o jeito,adivinha?nada.

Acho que eu tô vendo novela demais.

Me sento ali ao seu lado esperando ele acorda.
                                          (...)

Acordo com alguém cutucando o meu rosto várias vezes e bato na mão nela a fazendo resmungar por um tempo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo com alguém cutucando o meu rosto várias vezes e bato na mão nela a fazendo resmungar por um tempo.

Queria voltar ao meu paraíso do desmaia mas, continuou cutucando meu rosto até que eu abrisse meus olhos.

Franzo um pouco meu cenho vendo a Karol praticamente com a cara colada na minha me encarando com aqueles olhos verdes.

Que porra ela tá fazendo?

Fica me encarando por alguns minutos e logo um sorriso apareceu nos seus lábios levantando seus braços para cima em comemoração.

Karol:Aeeee!você acordou!

Comemorar batendo palmas mas logo parou percebendo que tava gritando,apoia as mãos na altura da sua boca me olhando enquanto eu sentava no chão ainda com uma puta dor de cabeça.

Karol:graça ao meu bom jesuzinho você não tá morto,imagina que tristeza ia ser matar o dono do morro?eu ia ser perseguida pelo o resto da minha vida,você tá bem Grego?tá meio retardado ainda mas bem né?isso ia ser o fim do mundo?claro que sim,você ia me assombrar pelo o resto da minha vida e...

—Karol...parar de gritar por favor!?

Interrompi ela que além de está falando mais rápido que o normal tava gritando pra caralho.

Karol:perdão—fala rindo um pouco e se senta mais perto de mim—você tá bem Grego?

Pergunta de novo apoiando suas mãos na minha cabeça e puxa com uma violência pra olhar se tava sagrando.

—Não Bella,tô legal valeu.

Digo massageando minhas têmporas quando solta minha cabeça.

Karol;graça a deus,não vou ser presa. Obrigada meu Senhor por sempre me abençoar em horas de quase morte!

Semicerro os meus olhos um pouco olhando para ela que soltou um risinho baixinho.

Karol:me abençoe agora.

Sussurra se levantando indo para o outro lado do balcão.

—Por que caralho me acertou com uma frigideira do tranos?

Pergunto irritado tentando me apoiar em algo pra me levantar,vejo ela mexendo nos sorvetes concentrada.

Karol:eu invadir um estabelecimento,tava comendo meus sorvetes tranquilona e do nada você abre ela porcaria de porta igual um sargento,o que você queria que eu fizesse?

Pergunto voltando a falar mais rápido ainda que eu demorei uns segundos pra entender o que ela disse.

—Own,não sabia que era cega!

Digo irônico fazendo ela fechar a cara.

—E se fosse uma idosa?

Ela riu se apoiando no vidro do frigobar aonde tava todos os sorvetes e em cima deles um monte de de papel de picolé que ela comeu.

Karol;tem cara de idosa,greginho?

Faz uma voz irritante dando dois tapinhas no meu rosto me fazendo suspirar alto algumas encarando ela.

Karol:na verdade,você realmente é um idoso!allah Allah como pude me esquecer disso?

Ela riu meio alto apoiando a mão na barriga rindo olhando minha expressão.

—Vai ver o idoso agora!

Falo fazendo ela parar de rir na hora e quando estava bem perto dela me entrega um pote de sorvete do formato quadrado,ela sorrio inocente e pego o pote apoiando no lugar aonde ela bateu.

—Vamo embora Sevilla.

Falo apontando para a porta e balanço a cabeça confirmando,suspiro alto andando até a porta e me viro ouvindo ela no balcão contando o seu dinheiro.

Tá de sacanagem?puta que pariu,eu quero dormir.

—Karol.

Chamo ela que me ignorar continuando contando, bufo me aproximando dela a chamando.

Karol:fala caralho?quarenta...quarenta e dois...não...Ala você me faz erra Ruggero!

Fala brava antes de voltar desde o início.

Pego minha carteira xingando tirando duas notas de cem pondo no balcão,ela sorriu agradecendo e escreve um bilhete pedindo desculpas por ter invadido,eu quase rir com isso.

Pelo o meu caralho.

Ela deixa o bilhete junto com o dinheiro e saímos dali pelo os fundos já que a polícia tava na merda da porta,damos a volta e entramos correndo no carro. Saio dali o mais rápido possível tentando desviar da policia.

Eu até conseguir,depois de duas malditas horas enquanto essa doida ria vendo os polícias perdidos por não saber pra que caminho ia.

Esse sorvete tinha cocaína só pode
✝️💸✝️💸✝️💸✝️💸✝️💸✝️💸✝️💸✝️💸✝️💸✝️💸

A Filha Do Pastor-Parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora