Capítulo 63

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Suspiro alto tirando meus óculos escuros antes de entrar no meu prédio e tranco o automóvel logo depois caminho até o elevador, entro no local de metal apertando no meu andar que logo começou a subir

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Suspiro alto tirando meus óculos escuros antes de entrar no meu prédio e tranco o automóvel logo depois caminho até o elevador, entro no local de metal apertando no meu andar que logo começou a subir.

Me encosto na barra de ferro e olho para cima respirando fundo algumas vezes me preparando, sim, me preparando para o janta que as duas estariam na mesma mesa.

Una de frente para outra.

Nesses últimos dias,percebi que a Sol, minha querida filha tem ciúmes da Karol. Ela fica meio séria na presença dela, eu tenteu conversar com ela porém, ela só disse que estava em seus dias ruins.

Por um momento eu acreditei nas palavras dela até ouvir seu pequeno desabafo no quarto.

Ela basicamente disse,que estava com medo que eu abandonasse ela ou a deixasse de lado por conta da minha nova"namorada", que ela gostava bastante da Karol porém se eu a deixasse de lado esse carinho ia virar um ódio eterno.

Ok,confesso que fiquei foi com medo dessa garota.

Mas eu entendo a pirralha, é a primeira vez que ela tem tanto carinho assim no meio de uma familia de verdade, uma avó que tá mimando ela pra caralho, o que tá me irritando.

Medo dessa menina pedir pra ela pra perder o cabaço e minha mãe levar ela, caralho acho que eu infarto na hora.

Aperto meus olhos afastando pensamentos imaginando ela voltando pra casa avisando que não era mais virgem, passo as mãos no meu rosto saindo de dentro do elevador e tiro as chaves do meu apartamento.

Quando ia abrir a porta do mesmo escuto barulhos de choro e uma voz conhecida meio alterada vindo do apartamento da Karol, aproximo mais da porta e apoio meu ouvido sobre a madeira da cor branca.

Cruzo meus braços ouvindo a voz da Valentina aparecer em meio de curtos soluços.

Valentina:eles me expulsaram de casa e eu não sei o que fazer, eu ainda não posso morar com o Agustín por que combinamos de esperar mais alguns meses e agora...eu vou morar na rua.

Ouço ela falando em um de desespero.

Expulsaram ela de casa?mas,por que?

Puta que pariu,agora eu tô mais curioso que o normal.

Escuto barulho de saltos sobre o apartamento e logo um suspiro talvez,da Karol.

Karol:a quanto tempo descobriu sobre o bebê?

Arregalei os meus olhos e logo minha boca estava em formato de"O", apoio a mão na altura da minha boca meio chocado.

Agustín engravidou a barbie maluca.

Valentina:ontem a noite,quero dizer, eu soube depois que meu pai encontrou o teste de gravidez. Eu só fiz por fazer mesmo,sabe tédio.

Diz entre soluços e segundos depois ela começou a chorar mais ainda, sai de perto da porta e começo a dar passos rápidos em direção a porta do meu apartamento quando ouço passos caminhando para perto da porta.

Entro no meu apartamento e fecho a porta rápido mas sem emitir um som muito alto, me encosto na porta ouvindo a sua se abrir e alguns minutos depois ela fechou.

Suspiro antes de andar sobre o apartamento e vou até a cozinha vendo a Sol fazendo algo de comer, com certeza é doce.

Me encosto na bancada a olhando usando a batedeira que misturava um líquido rosa, meu Deus o unicórnio fez as necessidades aqui.

Faço careta olhando aquilo e olho para ela que desligou a batedeira, deixa a mesma em uma posição que não derramasse e logo me deu um abraço.

Sorrio de lado deixando um beijo no topo da sua cabeça e logo voltou a fazer aquilo.

—Que porra é essa garota?

Pergunto levantando uma sobrancelha.

Sol:não xinga a comida,pai.

Pede me olhando meio que me julgando e volto a cruza meus braços esperando sua resposta.

Ela suspirou um pouco mexendo a batedeira desligada sobre a massa cor de algodão doce.

Sol:vou fazer uns cupcakes para a Karol.

Ela disse se afastando da batedeira pegando umas forminhas dentro de una sacola verde escuro,do mercado no caso.

Aperto meus olhos a olhando e me aproximo dela segurando seus ombros a fazendo me olhar confusa.

—Tem veneno nesses bolinhos de vômito de unicórnio?

Pergunto já sabendo a resposta mas,não custa pergunta não é mesmo?

Ela afasta minhas mãos levemente apoiando as suas sobre meus ombros me fazendo olhar para seus olhos.

Sol:que pergunta mais besta é essa Gregório?óbvio que não,eu gosto da sua namorada só não quero que me deixe de lado por sexo.

Ela diz séria me fazendo engolir meio a seco, fecho meus olhos soltando um suspiro balançando a minha cabeça concordando e seguro suas mãos.

—Você ia me odiar meses atrás.

Falo a fazendo soltar uma risada baixa.

Sol:com certeza papai.

Diz em tom de ironia e logo riu me dando um abraço, solto ela que voltou a fazer seus cupcakes.
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A Filha Do Pastor-Parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora