prólogo

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MARJORIE CAMPBELL

– Princesa, safada, gostosa, maltrata, se eu rebolar do meu jeito te mato, se merecer te lo doy la mamada. – Canto balançando a bunda enquanto passo rímel na frente do espelho, olho pelo o espelho e vejo Bruno me olhando balançando a cabeça negativamente.

– Que porra de música é essa?

– Uma música boa.

– Você vai demorar muito? Eu vou te deixar aí.

– Eu não preciso de você, eu tenho HABILITAÇÃO. – Me exibo pois tinha acabado de ser aprovada na auto escola.

– Só não tem carro ainda.

– Eu te odeio. – Falo rindo.

– Ótimo, se me odeia o que acha de voltar para a sua casa? Você está morando na minha.

– Você mora numa cobertura Bruninho, deixa eu aproveitar, além do mais, eu fui expulsa de casa no auge dos meus 25 anos, é humilhante demais.

– Não me chama de Bruninho, você não foi expulsa, você odeia o seu padrasto e estava fazendo a vida da sua mãe e dele um inferno.

– Ela está cega, eu só queria abrir os olhos dela, mas ela preferiu ele. – Passo um batom vermelho nos lábios e tento não deixar algumas lágrimas caírem. – Mas se tiver te incomodando eu consigo algum lugar, na verdade eu vou conseguir, eu só não gosto de ficar sozinha, e você sabe que eu e meu pai, não nos damos bem, eu meio que não tenho ninguém.

– Você não está me incomodando Mar, eu estou brincando com você, você é minha melhor amiga, como eu me sentiria incomodado com a sua presença? Eu também não gosto de ficar sozinho, está ótimo assim.

– Obrigada, você é o melhor chefe do mundo. – Falo pulando em seu colo o abraçando, ele sorri e segura a minha cintura me mantendo ainda em seu colo. – E o melhor amigo também.

– Você é a melhor pessoa que eu conheço Mar, a mais chata e a mais sem noção também.

– Eu sei.

(...)

– Um sonho não realizado? Hmm, acho que ter um filho, eu tenho um sonho de ser pai, mas para isso eu preciso arranjar a minha esposa também né? – Estava por trás das câmeras acompanhando o Bruno dando entrevista, reviro os olhos com a piadinha dele no final e seguro a risada.

Sabia que era o grande sonho do meu melhor amigo formar uma família, mas com o tipo de mulher que ele se envolvia, ele morreria solteiro, ou com uma bela dor de cabeça, uma pior que a outra, elas me odiavam sem motivo nenhum, e eu fingia educação para não dar na cara de nenhuma delas.

– Vai morrer solteiro, tadinho. – Lucas aparece atrás de mim e fala baixinho enquanto continua assistindo a entrevista do amigo.

– Deixa ele sonhar.

– Não tem um livro que os melhores amigos fazem um pacto que se eles não casarem até os 30 anos, eles vão casar entre si?

– Se nada der certo até os 30, casa comigo?

– Isso, vocês deveriam fazer esse pacto ai, porque você também não tem o pé muito quente.

– Se toca Lucas, o Bruno já tem 35.

– Se nada der certo até os meus 30 e os seus 40, você casa comigo? – Ele fala gargalhando logo em seguida fazendo Bruno e o entrevistador olhar para nós dois. – Foi mal.

– Cala a boca Lucas, você tem umas viagens né? Eu e o Bruno nunca aconteceria né? O bom de você ter um amigo igual o Bruno, é que você fica traumatizada com todos os homens.

– Hahaha. – Lucas ri me ignorando e eu cruzo os braços voltando a ver a entrevista, e tomar cuidado para o bocudo do Bruno não falar o que não deveria.

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olá leitoras, saudades de conversar com vocês ❤️
o prólogo veio ai para vocês ficarem com gostinho de quero mais, e terem noção da confusão que vai ser a história desses dois hahaha!

espero que tenham gostado, e amanhã tem o primeiro capítulo, e para as leitoras de girl anything, tem atualização amanhã também, então... até amanhã!

always been you | bruno rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora