62

1.5K 98 55
                                    


MARJORIE CAMPBELL

Fazia 1 semana que tínhamos chego em casa, eu estava feliz da vida, apesar de todo o conforto que o apartamento em que estava no hospital oferecia, não tinha nada melhor do que estar em casa, e eu não via a hora de colocar Lucca em seu quartinho, tivemos uma sorte muito grande do apartamento ter 4 quartos, se não as medalhas e troféus do Bruno ia ficar na casinha onde guardamos as coisas da piscina, prioridade são os bebês né?

– Não, elas também são meus bebês, se não tivéssemos quatro quartos iríamos nos mudar. – Bruno cruza os braços com um bico.

– E aquele papo que a Liz cresceu aqui e que temos uma história nesse apartamento?

– Eu estava equivocado.

– Engraçadinho. – Olhei Lucca no bebê conforto e Liz na frente dele fazendo várias caretas, e foi assim que o bebê deu sua primeira risadinha, levantei para olhar pro pequeno e ele olhou pra mim com um bico.

– Bico de quem quer leite, já conheço ele. – Liz fala toda mocinha e eu começo a rir pegando Lucca do bebê conforto e sentando no sofá para amamenta-lo.

– Ele é tão guloso. – Ela fala baixinho vendo ele sugar o bico do meu seio com rapidez, ela passa a mãozinha em seus cabelos loirinhos com muito cuidado, como se ele fosse quebrar, e eu olho pra Bruno que tinha um sorriso bobão no rosto.

– Você também era, e era open bar de leite, você começava a chorar sua mãe te dava peito. — Bruno fala e Liz ri.

– O que é open bar? – Ela fala confusa e Bruno faz uma careta.

– Melhor você não saber por agora.

– Nem queria mesmo. – Ela volta a olhar o irmão e eu sorrio para as minhas três crianças, sim três, Bruno compartilhava do mesmo neurônio que ele.

Dona Lúcia chegou em casa e logo foi pegando Lucca do meu colo, eu perguntei para a mesma se ela queria alguém para ajudá-la já que agora seriam dois, porém ela negou, e disse que Liz quase não dava mais trabalho, só se fosse com ela né? Porque para mim e para o pai era só ladeira a baixo.

Ela foi para a parte do que quarto que eu e Bruno tínhamos reformado para fazer um estúdio de pintura pra ela já que ela amava pintar, e Dona Lúcia ficou sentada na cadeira de amamentação que ainda estava por lá, balançando Lucca que dormia gostosamente, ao contrário da Liz, ele era super bonzinho, e enquanto eles estavam lá eu iria aproveitar pra pegar meu notebook e ver o que precisava fazer da empresa.

– Eu to pensando em uma coisa aqui. – Bruno fala pegando sua bolsa, ele estava se preparando para ir treinar, e eu não pude deixar de secar o seu corpo.

– Hm, no que você estava pensando?

– Em como foi torturante esperar o resguardo acabar. – Ele fala e eu começo a rir. – Agora vai ser mais torturante ainda, não transamos a praticamente dois anos.

Sim, apesar de termos voltado, quando voltamos eu já estava de 6 meses, e naquela noite que ele fez a minha surpresa de aniversário, até tentamos, mas eu estava sem lubrificação nenhuma, e mesmo com o lubrificante, não tivemos sucesso, a barriga estava muito pontuda e foi um caos.

– Junta esses dois anos de tesão acomunado por mim, e arrasa daqui 3 semanas e meia.

– Meu Deus, 3 semanas e meia.

– Pra quem esperou anos o que são três semanas, Bruno?

– Elas vão parecer meses. – Ele me dá um selinho e sai de casa todo gostosão para treinar.

always been you | bruno rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora