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MARJORIE CAMPBELL

Eu ainda estava de boca aberta olhando toda aquelas pétalas espalhadas pela casa, olho para o Bruno novamente que me dá um sorrisinho.

– Você gostou?

– Eu amei, mas quem vai limpar tudo isso?

– Por que você acha que eu comprei vassoura e pá para a Liz?

– Bruno! – Dou um tapa nele brincando e ele começa a rir me puxando para sentar em seu colo e me dando um beijo lento, e um tanto quanto provocativo, eu tento aprofundar mas ele quebra o beijo me dando um selinho.

– Vamos jantar... – Ele fala levantando e dando a mão para eu levantar.

– Eu pensei que fosse ser o jantar.

– Eu falei que estou tentando ser romântico, mas você não me ajuda. – Ele fala escondendo o rosto no meu pescoço rindo, e eu gargalho.

– É que eu não consigo resistir com você assim, de camisa social, tenho vontade de te jogar na cama e...

– Marjorie, você está muito safada, sabia?

– Sabia. – Falo segurando seu rosto e dando uma mordida em seus lábios, ele desce a mão para a minha bunda e a aperta com força dando um tapa na mesma logo em seguida.

– Vamos jantar.

Um strogonoff de camarão, com vários tipos de salada, e duas garrafas de vinho, tudo muito gostoso, ele tinha pensado em tudo.

– Está tudo muito bom, e tudo muito lindo, você teve ajuda, certo? – Falo tomando um gole do vinho e ele sorri.

– É, eu dei as ideias mas confesso que dei umas viajadas.

– Defina as viagens.

– Eu queria ter um momento romântico com você, alugar um lugar, trazer alguém pra tocar piano e cantar, enfim, fazer umas loucuras.

– Bruno, pelo amor de Deus.

– A Bia falou que era brega e que você ia odiar, e parando pra pensar, conhecendo você do jeito que eu conheço, eu concordei com ela... Você ia odiar.

– Eu prefiro assim, só nós dois, ia ser estranho.

– Sim. – Ele toma um gole do vinho e sorri me olhando de uma forma diferente.

– O que foi?

– É... eu queria perguntar se podemos continuar de onde paramos antes de eu fazer merda. – Ele fala um tanto quanto tímido e eu sorrio.

– Como assim? – Me faço de boba e ele balança a cabeça rindo nervosamente.

– Você ainda quer casar comigo?

– Você quer?

– É tudo que eu mais quero, Marjorie.

– Então eu quero também. – Sorrio segurando sua mão. – Meu anel está guardado, vou amar voltar a usar ele, o bichinho deve ter sido caro.

– E eu sou mão de vaca.

– Exatamente.

Falo rindo, ele da aquele sorriso lindo e limpa a boca com o pano que estava em seu colo estendendo a mão para eu levantar.

– Venha ver como está o quarto.

Seguimos de mãos dadas até o nosso quarto onde tinha algumas bexigas em formato de coração, e várias pétalas no chão e na cama, eu sorrio bobinha, e o abraço.

always been you | bruno rezende Onde histórias criam vida. Descubra agora