always been you | bruno rezende

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MARJORIE CAMPBELL

Eu senti meu corpo ser jogado sobre a cama e Bruno por cima de mim, eu fechei os olhos e senti seus beijos molhados e mordidas fortes em meu pescoço, sem me preocupar se ficaria marcas no dia seguinte.

– Eu não acredito que eu estou tocando você novamente, eu pensei que isso nunca mais aconteceria. – Ele fala puxando o fecho do meu sutiã e apertando meus seios com força.

– Eu também achei. – Falo irônica e ele volta a beijar a minha boca, abraço suas costas e puxo sua camisa a jogando em algum lugar no quarto.

Arranhei seu peitoral e abdome fazendo ele me olhar mordendo os lábios cheio de tesão, agarro sua nuca com as unhas e mordo seus lábios com força, de certa forma queria que ele sentisse dor, mas parecia que tudo que ele sentia era ainda mais tesão.

– Eu preciso de você, pelo amor de Deus, fala que você precisa de mim também. – Ele fala beijando minha barriga descendo seus beijos pela a minha perna até chegar na minha intimidade, eu dei um sorrisinho.

– Eu não preciso de você, mas eu quero você.

Ele sorriu balançando a cabeça negativamente e começando a me chupar, eu seguro os lençóis da cama e levo a minha mão para seu cabelo fazendo-o me chupar com mais força, eu estava praticamente revirando os olhos enquanto sentia sua língua trabalhar, e quando senti que estava no meu limite ele balançou a cabeça negativamente e parou de me chupar voltando seu rosto para cima e me dando um selinho demorado.

– Quer comandar agora? – Ele fala maliciosamente, e eu me levanto da cama prendendo meu cabelo em um rabo de cavalo, ele fica sentado na cama olhando meu corpo de cima a baixo, eu me sento em seu colo encaixando seu membro em mim, fecho os olhos sentindo aquela sensação que a mais de anos não sentia.

Ele segurou a minha cintura e eu começo a me movimentar em cima dele, eu rebolava em seu membro, e não tirava o olhar do seus olhos cheio de luxúria, ele morde o meu queixo e segura meu rosto tomando meus lábios, aos poucos vou diminuindo a velocidade dos movimentos e o beijando com mais calma, ele passou a mão em meu rosto e sorriu fazendo eu encara-lo.

– Eu te amo muito. – ele fala baixinho e eu apenas sorrio, sinto mais algumas estocadas sobre mim, e ele chegar ao seu ápice, ele continuou suas investidas enquanto me masturbava com a mão, até eu chegar no meu ápice também.

Me deitei do seu lado com a cabeça doendo já imaginando a merda que seria depois disso, não falamos nada, o silêncio voltou a reinar no quarto, assim como o clima estranho, eu fechei os olhos vendo que o sono estava chegando, e dormi.

dois estranhos deitado na cama, dois estranhos que se conheciam demais.

Abri meus olhos no outro dia vendo Bruno dormindo do meu lado com a boca aberta, era a coisa que eu mais senti saudade, acordar e ficar observando ele era uma rotina normal para mim, e eu pensei por muito tempo que aquilo definia como seria o meu dia, até eu não te-lo mais do meu lado, até ele ir embora e me deixar.

Esses pensamentos fez eu levantar da cama rapidamente lembrando de toda a noite passada, e vendo a merda que eu fiz.

– Bruno, acorda! – Grito e ele abre os olhos um pouco confuso.

– O que foi? – Ele pergunta ainda sem entender.

– Toma, se veste. – Falo jogando as roupas em cima dele.

– O que foi Marjorie? Tá doida?

– Óbvio que eu estou doida Bruno, eu dormi com você, o que você acha?

– Vai dizer que foi ruim?

– Não, mas vou dizer que não deveria ter feito isso porque eu não deveria.