onde marjorie e bruno são melhores amigos a anos, diriam até que são a versão feminina/masculina um do outro, a conexão entre eles era inexplicável.
até tudo ficar confuso, e uma noite, uma simples noite, mudar completamente a vida dos dois.
Tive um sonho horrível, na verdade os sonhos ruins estavam me perseguindo desde de que comecei a ficar longe da minha mãe. Levanto da cama e o meu peito aperta, tínhamos uma conexão muito forte, era muito ruim ficar longe dela, e por mais que ela me ligasse quase todos os dias, eu ainda estava magoada demais para respondê-la.
– Bom dia, está com ressaca? – Bruno pergunta sentado na mesa tomando café, ele me estende um comprimido e eu sorrio agradecendo.
– Estou, sempre falo que não vou beber tanto, mas depois já estou fazendo merda.
– É, nós demos um beijo triplo com a Rosamaria, com certeza isso foi estranho.
– Foi mesmo, não sei como você consegue tantas mulheres, você beija mal.
– O que? Eu não beijo mal.
– Beija sim. – Continuo o provocando e ele cruza os braços todo marrento.
– O seu não é um dos melhores também.
– Você não me abala, já ouvi coisas ótimas sobre meu beijo. – Ele revira os olhos e eu roubo uma uva de seu prato.
– O que você vai fazer hoje?
– Era sobre isso que eu queria falar com você, eu preciso comprar um carro, estou gastando muito de Uber, você pode ir comigo? Você sabe que eu não entendo muito sobre carro. – Pergunto e ele concorda.
– Claro, eu vou sim.
– Eu vou no mercado, se não vamos morrer de fome, olha essa geladeira.
– Você quer que eu vá junto?
– Se você quiser ir. – Falo e ele concorda se levantando e pegando a chave do carro, ele joga ela pra mim e eu o olho sem entender.
– Vai dirigindo.
– Você vai confiar seu VOLVO novinho?
– Você passou na prova de primeira, deve ser uma boa motorista.
Eu sorrio toda alegre, descemos para a garagem e ele me ensina alguns truques do carro, e realmente, era muito mais fácil dirigir um volvo do que o carro que aprendi a dirigir na autoescola.
– Eu achei que o clima poderia ficar estranho por causa de ontem a noite. – Eu falo e ele faz uma careta negando com a cabeça logo em seguida.
– Claro que não, somos tão amigos, que não teria como ficar estranho com você por isso, e também somos adultos né?
– Sim, não foi nada demais, estávamos bêbados.
– Desencana. – Ele sorri e eu concordo continuando a dirigir, vejo que ele estava tirando uma foto minha no voltante e começo a rir antes de brigar com ele
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