Capítulo IX

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Todoroki POV

-Não devias andar por aí a falar com objetos, as pessoas podem pensar que estás louco-assim que eu ouvi aquela voz eu me virei para trás assustado encarando o dono da voz e o meu sorriso se desfez.

-Não devias andar por aí a falar com objetos, as pessoas podem pensar que estás louco-assim que eu ouvi aquela voz eu me virei para trás assustado encarando o dono da voz e o meu sorriso se desfez

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-Tu? M-mas como? T-tu... tu... -eu nem conseguia pensar direito.

-Oi, Todo

-B-Bakugou...-eu disse tão baixo que foi uma sorte ele ter ouvido.- Eu estou a alucinar, só pode, eu sabia que não devia ter comido aquele bolo.-eu pensei em voz alta, e ele começou a rir

-Não, tu não estás a alucinar.

-Tu és um fantasma não és? Olha eu sei que eu devia ter vindo cá mais cedo, mas eu não consegui, eu prometo que venho cá todos os dias, mas não me mates.-eu disse com medo

-Eu não te vou matar e também não sou um fantasma.-ele disse com um sorriso, eu me aproximei dele receoso e toquei na sua bochecha de leve.

-Mas como?

-É uma longa história.-eu o abraço instintivamente e ele retribui, mas eu rapidamente me afasto.

-Não isto está errado... desculpa mas eu tenho... que ir...-eu disse saindo de lá o mais rápido possível

-Espera Todoroki...-ele disse correndo atrás de mim- Todoroki, por favor, podemos falar? Eu explico tudo

- Não Bakugou eu não posso, eu tenho que ir buscar os meus filhos ao infantário.

-Todoroki, podemos falar amanhã, por favor-ele implorou

-Ok, eu amanhã tenho folga, tu sabes onde fica a minha casa vai lá ter.-eu disse sério e seco, ele apenas assentiu.

Assim que chego a casa eu tiro os miúdos do carro, nós subimos e entramos dentro de casa, a viagem foi silenciosa.

-Papa, está tudo bem?-pergunta Yukio

-Sim, só foi um dia complicado, mas não se preocupem.-eu decidi não contar nada, por agora.- Vão se lavar, eu vou preparar o jantar.-eles assentiram e subiram

Durante o jantar estava um silêncio desconfortável, mas Ryota decidiu quebrá-lo.

-Hoje o menino veio me pedir desculpas pelo que ele me disse.

-E tu perdoaste?-eu perguntei o encarando

-No início não, mas depois eu decidi desculpá-lo, e eu contei que o Pai Baku é uma estrela.-eu o encarei e forcei um sorriso

-Fizeste bem e vocês agora são amigos?

-Sim, ele até é... legal.-eu dei um sorriso


Dia seguinte

Eu levei as crianças ao infantário e fui para casa, ela precisa de uma limpeza, digamos que cuidar de duas crianças, de uma casa e ainda trabalhar não é nada fácil então eu aproveito as folgas para cuidar da casa.

A minha vida de merda 2Onde histórias criam vida. Descubra agora