Capítulo XVI

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Todoroki POV

-E foi isso que aconteceu, meio resumido, mas foi isso...-ele disse sem me olhar nos olhos

-Hum...

-Só isso?

-Queres que eu te diga o quê "Aí Bakugou eu amo-te e é claro que eu te perdoo por me teres feito pensar que morreste e teres me abandonado com duas crianças para cuidar"...-ele me olhou triste

-Olha, acredita que também não foi fácil para mim...

-Não foi fácil para ti??? TU QUERES COMPARAR O QUE PASSASTE COM O QUE EU PASSEI?? EU METI-ME NAS DROGAS E NAS BEBIDAS, EU FAZIA ISSO TODOS OS DIAS, EU QUASE MATEI OS MEUS FILHOS, EU QUIS DÁ-LOS PARA A ADOÇÃO EU OS ODIEI TANTO NO INÍCIO...-eu disse e comecei a sentir as lágrimas nos meus olhos- TU SABES O QUÃO DIFICIL FOI TOMAR CONTA DE DUAS CRIANÇAS?

-eu disse e comecei a sentir as lágrimas nos meus olhos- TU SABES O QUÃO DIFICIL FOI TOMAR CONTA DE DUAS CRIANÇAS?

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-Não, eu não sei e eu quero que saibas que eu estou completamente arrependido... eu amo-te Shoto, eu nestes 5 anos não consegui te esquecer, eu só pensava em ti, deixa-me ser o outro pai dos nossos filhos...

-Olha eu tenho que ir buscar os miúdos para almoçarem, eles ainda não sabem que estás vivo, e eu pensei seriamente se contava ou não, mas acho que não seria justo, então vou deixar-te conhece-los e aproximares-te deles mas isso não significa que a...

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-Olha eu tenho que ir buscar os miúdos para almoçarem, eles ainda não sabem que estás vivo, e eu pensei seriamente se contava ou não, mas acho que não seria justo, então vou deixar-te conhece-los e aproximares-te deles mas isso não significa que as coisas entre nós dois estejam bem, porque não estão, eu ainda não te perdoei...-eu disse seriamente

-Já é bom eu me aproximar dos meu filhos...-ele disse com um sorriso no rosto

-Bem vamos logo-eu disse e saímos

Assim que chegamos eu entrei e Bakugou seguiu-me

-Papa...-disse Yukio abraçando-me e não reparando em Bakugou

-Oi meu amor, onde está o teu irmão?-eu perguntei com um sorriso no rosto

-Ali..-ele disse apontando para Ryota que estava ao lado de um menino de cabelos castanhos

-Ryota...-eu o chamei e assim que ele olhou os olhos dele se encontraram com os de Bakugou, no início ele ficou assustado, mas ele foi se aproximando lentamente.

-Conversamos em casa, ok meninos?-eles apenas assentiram

Assim que chegamos a casa eu os tirei do carro e subimos as escadas até ao meu apartamento, assim que chegamos eu abri a porta e eles entraram.

-Meninos vamos conversar aqui na sala, ok?-eles assentiram e sentaram no sofá e eu e Bakugou sentamos na mesa de centro de frente para eles.

-Papa, porque é que ele se parece com o pai Baku?-pergunta Ryota, enquanto Yukio só observava Bakugou.

-Olhem, eu sei que é meio complicado para vocês entender isto, mas não quero que fiquem chateados com ele, ok?-Yukio assentiu e Ryota apenas me encarou- Ele é o pai Baku...

Eles ficaram a encará-lo como se estivessem a processar tudo, até que Yukio se levanta com um sorriso nos lábios e lágrimas nos olhos e vai abraçar Bakugou, eu dei um sorriso mínimo.

-Eu nem acredito que estás mesmo aqui... -ele disse com a voz chorosa, Bakugou começou a fazer carinho nos seus cabelos bicolores

-Eu também não acredito que estou finalmente aqui... -disse Bakugou com lágrimas nos olhos

-Bem eu vou te dizer os nomes deles, esse que está abraçado contigo é o Yukio e aquele é o Ryota...-eu disse apontando para cada um. Mas Ryota se encontrava com a cara fechada.

-Ryota está tudo bem?-eu perguntei e ele nem me olhou- Porque não vais abraçar o teu pai?-ele apenas saiu da sala e foi para a cozinha, o que me fez suspirar.

-Ele odeia-me...-disse Bakugou triste

-Dá-lhe um tempo... Vamos almoçar para vocês voltarem para a creche

-Mas papa eu não quero ir, eu quero ficar com o pai Baku

-Yukio, eu sei que queres, mas o teu irmão não parece querer ficar e eu não o vou mandar sozinho...-eu disse acariciando os seus cabelos

-Porquê? Ele não precisa de mim... nunca precisou...-ele sussurrou a última parte olhando para o chão, aí tem coisa.

-Eu sei, mas eu preciso de falar com o pai Baku, por isso vamos lá comer...-eu disse o pegando no colo, Bakugou apenas nos seguiu.

Nós jantamos em silêncio, depois do almoço eu voltei a levar as crianças para a creche e assim que cheguei a casa fiquei sozinho com Bakugou.

Estava um silêncio desagradável, mas ele é cortado por Bakugou.

-Será que algum dia eu vou ser perdoado????






Continua.....






Notas das autoras:

Deixem a estrelinha⭐

A minha vida de merda 2Onde histórias criam vida. Descubra agora