Capítulo II

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Todoroki POV

Eu não consegui dormir nada, eu só conseguia chorar por tudo. Eram 9h da manhã quando alguém toca a campainha, eu deixei a minha chávena de café de lado e fui abrir.

-Oi Denki.

-Bora lá... O Kiri está no carro á nossa espera

-Eu não quero ir, eu só quero ficar em casa a deprimir.

-Não eu não vou deixar, vem.-disse me puxando para o quarto para eu poder trocar de roupa. Ele escolheu uma roupa e disse para a vestir e assim fiz.

- Vamos logo.-disse indo para fora e ele apenas me seguiu.

-Oi Kirishima.-disse ao entrar no carro

-Oi Todobro.-ele disse com um sorriso radiante no rosto, assim que Denki entra ele dá partida no carro.

-Onde vamos?-eu disse olhando para Denki que olhava para a rua distraído

-Surpresa.-disse Denki com um sorriso

-Pode ser para casa?-eu perguntei encarando Kirishima que olhava para a estrada atentamente

-Não, vá lá Todoroki aproveita a vida.-eu apenas olhei para as ruas, elas estavam movimentadas.

Assim que o carro parou, eu reparei que estávamos num oceanário.

-Um oceanário?-eu disse surpreso.

-Sim, nós achamos que irias gostar, vamos.-disse Kirishima entrelaçando a sua mão com a do Denki, e assim entramos.

Eu estava simplesmente encantado, era tanto azul, era um mundo completamente diferente, era tranquilizante. Os animais nadavam ao nosso lado, a única separação entre nós e eles eram os vidros. Eu parei para observar os diferentes peixes a nadar ao meu lado ou em cima de mim, era simplesmente bonito.

Eu olhei para o lado vendo uma família, dois meninos gêmeos, um deles estava no colo do pai, eu coloquei a mão na minha barriga e dei um sorriso de lado, imaginando o Bakugou com um dos nossos filhos a mostrar as diferentes espécies de peixes que tem nesta zona... uma ilusão.

-Ele iria gostar de estar aqui, e da notícia.-eu disse voltando a encarar os animais

-É...-disse Kirishima-Bem não viemos aqui para ficares triste, então vamos continuar.-disse começando a andar, eu apenas os segui.

-Então, estás a gostar, Todoroki? -perguntou Denki andando ao meu lado enquanto Kirishima olhava os tubarões, completamente encantado.

-Sim, este lugar é muito bonito.

-É, olha eu não contei a ninguém, pois eu acho que tu é que deves de contar.

-Eu...-sou interrompido por Kirishima

-Ei vamos almoçar, eu estou a morrer de fome.-nós rimos e fomos embora, paramos num restaurante qualquer.

-O que vão querer?-diz o garçom, nós fizemos os nossos pedidos.

Estava um silêncio desconfortável naquela mesa, então eu decidi quebrá-lo.

-Kirishima...-ele apenas me encarou- Eu... Bem... Como é que eu vou dizer isto... Eu vou ser pai.-eu disse olhando para as minhas mãos

-Q-Quê?? Quem é a mãe? Eu não acredito que o Bakugou se foi nem há uma semana e tu já engravidaste alguém.-ele disse com muita raiva

-KIRI... deixa ele falar.-disse Denki

-Bem na verdade a mãe sou eu...

-QUEEEEEEE?-todos olharam para nós

-Kirishima fala baixo.-eu disse e contei tudo- E foi isso, ou seja eu vou ter dois filhos e nem o apoio do pai deles eu vou ter, ou seja eu estou fodido.-eu disse dando um sorriso forçado

-Calma Todoroki, tu tens-nos a nós, sabes que podes contar conosco.-ele disse me dando um sorriso

-Mas não é a mesma coisa, será que vocês não entendem que não é a mesma coisa, eles vão precisar do amor do outro pai, o que eu lhes vou dizer quando eles perguntarem onde está o pai deles?-eu disse desesperado

-Todoroki, nós sabemos que não é a mesma coisa, mas nós estamos aqui para te ajudar em tudo o que precisares.-eu apenas suspirei

-Eu quero ir para casa.-eu disse me levantando

-Mas Todoroki...

-Eu vou chamar um Táxi, aproveitem para ficarem sozinhos

-Todoroki nós não vamos te deixar voltar para casa sozinho- Diz Denki visivelmente preocupado

-Não te preocupes

-Nós vamos te levar a casa.-Diz Kirishima se levantando

-Mas...

-Sem mas, vamos.

Assim que cheguei a casa, eu agradeci pelo início do dia e fui para dentro.

-Isto não vai ser nada fácil.-disse assim que fechei a porta do meu apartamento

Eu fui para a cozinha para comer algo pois acabamos por não almoçar. Assim que comi eu fiquei a pensar em tudo e olhei para o lado vendo a garrafa de vodca a meio.

-Eu devo? Não eu não posso... mas por outro lado...mas isso pode prejudicar estas coisas... que se foda... -disse pegando na garrafa e dando um gole grande.

Já estava a anoitecer e a garrafa já tinha terminado, então eu decidi ir a alguma discoteca.




Continua.....





Notas das autoras:

Deixem a estrelinha ⭐

A minha vida de merda 2Onde histórias criam vida. Descubra agora