A minha vida de merda 2

Capítulo XLIV

Todoroki POV

Nós estávamos em silêncio até que do nada aparece um cão no meio da estrada e o Baku trava de repente e eu lembrei...

Flashback on

Eu estava a conduzir a uma velocidade consideravelmente alta, eu estava tão chateado e estressado que nem estava a ver a que velocidade ia, para além que é noite, não tem tantos riscos de acidente. Pensava eu...mas estava errado...

Do nada apareceu uma pessoa no meio da estrada, eu tento travar mas não consigo, é como se os travões não funcionassem.

Então para não bater na pessoa eu desviei, mas o carro começou a derrapar, como se o chão estivesse escorregadio. E então o carro capotou, assim que o carro parou eu comecei a ficar com a visão embaçada, eu levei as minhas mãos à minha cabeça e vi sangue, muito sangue, até que a minha visão ficou escura.

Flashback off

-AAAAAAAAAAAA-eu gritei começando a entrar em pânico e ficando desesperado

-Ei, ei, calma Todo está...-eu o interrompo

-Deixa-me sair... eu quero sair... -eu disse tentando abrir a porta que estava trancada

-Todo...

-Abre a porta agora... eu não consigo estar aqui...-eu disse e vi as minhas mãos começarem a tremer, a minha respiração ficou cada vez mais pesada...- DEIXA-ME SAIR...

-Calma Todo, foi apenas um cão e eu consegui travar a tempo...

-Não foi apenas um cão... eu vi uma pessoa no meio da estrada... eu capotei...e-eu c-capotei... NAAAAOOO...-eu disse chorando desesperadamente.

-Ei, calma Todo... Respira fundo e tenta acalmar-te, já estamos quase em casa...-ele disse nós estávamos parados no meio da estrada, ele começa a andar e eu começo a ficar enjoado.

-Bakugou para o carro, eu não estou a sentir-me bem, eu vou...-eu disse já sentindo o vómito.

Assim que ele percebeu que eu ia vomitar ele para novamente o carro no meio da estrada, eu abro a porta desesperado e saio do carro, começo a correr para a beira da estrada e vomito, eu senti uma mão nas minhas costas.

Assim que olho para trás eu vejo Bakugou com um olhar preocupado, ele apenas ficou com as mãos nas minhas costas fazendo carinho nelas, enquanto eu vomitava.

-O senhor está bem? Precisa de ajuda?-disse uma senhora preocupada

-Sim, eu já estou melhor, mas obrigado...-eu disse levantando-me e encarando a senhora- E desculpe por termos parado no meio da estrada, mas é que eu não estava mesmo a sentir-me bem e...-a senhora interrompe-me

-O que interessa é que o senhor esteja bem...-ela disse e saiu para o carro dela novamente

-Vamos Todo.-eu apenas assenti e quando ia entrar o Baku impede-me- É melhor ires atrás com os meninos, assim sempre te distrais e não prestar tanta atenção na estrada.-ele disse e eu assenti e entrei sentando-me no meio dos meninos.

-Papa...-chama Yukio

-Sim?-eu disse o encarando

-A senhora Tsuyu chamou-vos pois ela queria falar com vocês...

-Problemas?-pergunta Bakugou

-Ryota, o que foi que fizeste desta vez?-eu perguntei o encarando sério

-Eu não fiz nada, porque é que vocês acham que eu só faço asneiras?-ele pergunta irritado

-Porque todas as vezes que me chamaram lá era porque tu criaste confusão...-eu disse e ele apenas olhou para a janela com os braços cruzados

-Mas papa desta vez não é por causa de nada disso, ela disse que era para falar sobre uma visita ao zoo nada de mais...

-Eu não sabia dessa visita, quem é que autorizou?-eu perguntei desconfiado

-Na verdade é por isso que ela quer falar com vocês...

-Hum entendi...

O resto do caminho foi tranquilo, assim que chegamos a casa eu ajudei as crianças a sair do carro e entramos, assim que entramos as crianças foram para o quarto e o Baku foi para a cozinha e eu o segui. Ele veio a viagem toda em silêncio, passa-se algo...

-Passa-se alguma coisa Baku?-eu perguntei preocupado, ele não me respondeu, será que ele não ouviu?- Baku?-eu o chamei colocando a minha mão no seu ombro e ele olhou-me

-Sim?

-O que se passa? E não digas "nada" pois eu sei que se passa algo

-Eu só estava a pensar...

-No quê?

-E se nós nos casarmos agora?-ele disse e eu fiquei assustado e nervoso

-C-como assim a-agora??-eu disse nervoso e ele dá uma risada pelo meu nervosismo

-Calma amor, eu não estou a dizer agora hoje, eu estou a dizer se nos casássemos daqui a dois, três dias?

-E porquê isso agora?

-Isto tudo fez-me pensar, eu quase te perdi, eu não te quero perder sem nem ter me casado contigo, eu tenho medo que nos separem sem termos fechado o nosso círculo de amor...-ele disse com lágrimas nos olhos- Eu quero ao menos poder te chamar de meu marido antes de algum de nós morrer, eu amo-te e fiquei com medo de te perder...

-Ei calma, eu também estou com medo de te perder, mas não achas muito precipitado, quero dizer, nós não temos nada ainda e nem convidamos ninguém e isso é muito em cima da hora...

-Mas não tem problema, só precisamos das pessoas mais próximas, eu também não quero uma festa enorme, desde que vocês estejam lá, eu não quero saber do resto...mas se não queres tudo bem...-ele disse triste

-É claro que quero seu idiota, mas então vamos começar a arranjar as coisas, especialmente a convidar todos já hoje...

Nós contamos primeiro aos meninos que ficaram super felizes por nós casarmos daqui a três dias, depois falamos com todos que no início ficaram espantados, mas que entenderam e ficaram animados.

Também já começamos a arranjar tudo o que é preciso, só espero que desta vez corra bem...

Continua.....

Notas das autoras:

Deixem a estrelinha⭐