Capítulo XXXV

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Todoroki POV

Depois que Baku foi embora eu fui tentar descobrir o quarto do Yukio, como ninguém me ia dar, eu fui procurá-lo sozinho.

-Mas porque é que este hospital tinha que ser grande.

Andei por muito tempo à procura do quarto onde estava o Yukio, que acabei por achá-lo.

Eu hesitei antes de abrir a porta, e se ele reagir mal, e se ele me tratar mal, e se ele...não Shoto Todoroki, ele não vai reagir assim. E com essa confiança eu abri a porta e encontrei-o a encarar a janela.

-Oi Yukio...-eu disse aproximando-me dele e parece que ele nem me ouviu- Yukio?

-...-ele apenas encarou-me

-Como te estás a sentir?-quando eu ia tocá-lo ele arregalou os olhos com medo e afasta-se rapidamente encolhendo-se com medo

-Yukio, está tudo bem, sou eu o pai Todo, não precisas de ter medo, queres um abraço filho?

-...-ele olhou-me cheio de medo eu arrisquei-me a aproximar-me dele e ele afastou-se lentamente

-Yukio, fala comigo filho, eu estou aqui para te ajudar, eu quero te proteger, sabes que podes contar com o papa para te proteger sempre

-...-ele começou a chorar

-Queres um abraço?

-...-ele nem me olhou, só continuou a chorar

-Quem te fez mal? Conta ao papá...eu depois vou contar ao batman e ele vai apanhá-los

-...-ele encarou-me com os olhos cheios de lágrimas

-Dás um abraço ao pai? Eu vou procurar o Ryota e o papa Baku

-...-ele assente e eu abraço-o, mas ele não retribui.

- Yukio o papá tem de ir senão vou ser apanhado pelos médicos, até, o papá gosta muito de ti...

Assim que saiu do quarto eu vou até ao quarto do Ryota, assim que abro a porta eu vejo Baku sentado na cama de frente para Ryota que estava a comer...espera aquilo é um Hambúrguer.

-Eu não acredito...Ryota tu não podes comer dessas coisas, isso faz mal...

-Pai, onde está o Yukio? Porque é que ele não está contigo?-ele pergunta preocupado.

-Ele está...bem...agora, quem é que te deu essa comida cheia de gordura?

-Não está nada, eu percebo pela maneira que falas que o Yukio não está bem...conta-me o que se passa, eu quero ajudar

-Ryota...

-Anda lá pai...

-Tu ainda és muito novo para perceber, fica bom só isso...

-Eu quero ver o meu irmão.

-Ryota não podes...

-Porque? Ele morreu...-disse entrando em pânico

-O quê? Claro que não Ryota, o teu irmão está vivo.

- Então porque é que não posso falar com ele, ele também deve querer falar comigo

-O teu irmão ainda se está a recuperar.

-Mas eu sempre estive lá para ele, quando o pai Baku decidiu deixar-nos eu estive lá, quando ele tinha medo de dormir sozinho na sua cama eu estava lá para ele, por isso não é agora que o vou abandonar!

-Querido, o teu irmão não está em condições de receber alguém, por isso não podes ir vê-lo.-eu disse em tom de autoridade e começando a irritar-me por ele estar a insistir

-Ok, podes dormir tranquilo porque eu não vou fazer-lhe nenhuma visita esta noite...-ele disse cruzando os braços e fez uma cara emburrada.

-Não confio em ti, eu sei que vais lá, Ryota não podes ir lá isto é uma ordem, ouviste?-eu disse sério

-É óbvio que não vou.

-Ei, temos que ir a hora de visita está a acabar.-disse Baku numa tentativa de acabar com a discussão

-Pai Todo, quem comprou este hambúrguer cheio de gordura foi o pai Bakugou, acho que devias de lhe dar uma lição.-disse apontando para Baku.

-Ryota seu traidor...-Baku olhou indignado para Ryota

-KATSUKI BAKUGOU, EU JÁ DISSE QUE ELES NÃO PODEM COMER DESSAS COISAS.-eu disse o encarando com raiva

-Bem o meu trabalho está feito, tenho de dormir, até amanhã- Ryota disse com um sorriso satisfeito no rosto

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-Bem o meu trabalho está feito, tenho de dormir, até amanhã- Ryota disse com um sorriso satisfeito no rosto.

-Bakugou...falamos em casa...-eu disse o encarando sério e ele engoliu em seco- Até amanhã meu amor.-disse lhe dando um beijo na testa

-Adeus traidor.-disse Baku lhe dando um beijo na testa e assim voltamos para casa


Bakugou POV

Assim que chegamos em casa eu sentei-me no sofá e Todo veio ter comigo e senta-se ao meu lado.

-E então? Como ele está?-perguntei preocupado e ele suspira

-Nada bem... ele afastava-se de mim e não falava, eu estou com medo...

-Calma amor, vais ver que ele vai superar isto e nós não o vamos deixar sozinho nem um minuto.-eu disse e dei-lhe um beijo na testa

-É tens razão, mas agora mudando de assunto, eu pensei que tinha sido claro quando disse que os miúdos não podiam comer aquelas comidas.-Todo disse sério

-Aaaah, Todo comer aquelas comidas uma vez por vez não faz mal, aliás ele pediu e eu não consegui recusar

-Tu não podes dizer sim a tudo o que eles pedem, especialmente se lhes fizer mal.

-Desculpa...-eu disse encarando o chão




Continua.....




Notas das autoras:

Deixem a estrelinha⭐

A minha vida de merda 2Onde histórias criam vida. Descubra agora