Capítulo 2

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Helena

Assim que chego no restaurante, fico sabendo de uma reserva super importante para essa noite em nome de Leandro Logan Morgan um dos maiores empresários do mundo e com certeza daqui.

Fiquei sabendo que ele é um cara lindo demais, pelo menos é o que a Lu diz, suspirando, podre de rico e provavelmente mulherengo que quando ligou pediu mesa pra quatro, nem quero imaginar quem vai acompanhar esse cara, com tanto que não estraguem meu restaurante, tudo bem, não é da minha conta mesmo.

Sento em um banco na cozinha com papel e caneta tentando bolar um belo cardápio para esta noite quando Luana, minha ajudante, as vezes garçonete e normalmente gerente, me assusta:

- Menina!
Olho pra ela assustada quase derrubando a caneta da minha mão.

- Quer me matar do coração Lu?

- Desculpa, Desculpa, mas você viu para quem é a reserva de uma das mesas essa noite?

- Vi sim Lu, você já me disse isso várias vezes hoje.
Digo desinteressada, tentando focar no cardápio a minha frente.

Esse cara é só mais um riquinho que deve se achar dono do mundo.

- Então mulher, é o Morgan, das corpora... Não deixo que ela termine de falar

- Eu sei de tudo isso como eu disse, você já falou tudo isso pra mim hoje, doida.

- Você é tão sem graça!

- E você tenta se engraçada, faz um favor pra mim?

- faço, o que é?

- Pega meu celular, preciso falar com Allan pra deixar uma das chaves reservas do meu AP pro meu irmão.

- O gato um,  vai morar com você?

- O Max vai sim Lu - Reviro os olhos pra ela

- Opa, mais acessível pra mim!
Ela sai dando pulinhos de alegria.

Essa menina não tem mais jeito não, vive chamando meu irmão de gato, as vezes esquece até o nome dele.

Aproveito a paz e termino o cardápio dando ênfase em algumas sobremesas que tinham que ser preparadas logo.

Um tempo depois, a Luana volta com uma cara emburrada:

- Se não queria que eu achasse, era só não me pedir pra procurar.
Reclama se sentando ao meu lado.

- Ei, eu não escondi, só joguei na bolsa.

- Pois então, você carrega de tudo ali, fica difícil encontrar alguma coisa! Reclama enquanto me entrega o celular.

Peço que ela tire cópias do cardápio e adiante as sobremesas enquanto falo com o Allan, no terceiro toque ele atende:

- Diga meu xuxu, se é pelo atraso me desculpe, vim deixar meus pais no aeroporto e você sabe como dona Lana é, me fez ficar até eles embarcarem pra Itália!

Ele me deu esse apelido a muito tempo atrás, quando nos conhecemos, tudo porque eu digo que xuxu não tem gosto de nada.

- Eu sei, conheço bem dona Lana e seu Miguel, como reagiu?

- Não já sabe? Ele faz tudo por ela, então pra ele é a coisa mais normal do mundo!

- Imagino, é o amor!

- É sim Leninha, ao qual você se recusa tentar!

Não é recusa, é precaução, enfim eu não liguei pra isso.

Inesperada PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora