Capítulo 16

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LEANDRO

Abro os olhos e sorrio feliz e satisfeito, nunca me senti assim antes, tão completo tendo Helena ao meu lado.

Já estou me acostumando com essa cena, acordar assim, com ela toda em cima de mim é perfeito.

Ah morena, hoje quem vai fazer o café sou eu!

Aproveito que ela se mexeu e levanto, me alongando e dando uma passada no banheiro antes de descer.

Já na cozinha eu resolvo fazer minha especialidade panquecas, pelo menos de café da manhã é o que eu faço e dá certo.

Em pouco tempo essa mulher mudou minha vida de uma forma tão inesperada, que me pego fazendo o que nunca pensei, café da manhã pra ela, eu me pego sorrindo só de pensar nela, e agora aquele pensamento de casar e ter filhos, me parece muito bom.

Imagina só, uma moreninha correndo pela casa com meus olhos, que ela tanto ama, e os cabelos cacheados que nem os dela que eu amo, ou um moreninho também com meus olhos, correndo pela casa, mas todos com a personalidades da mãe, esse jeito doce e forte dela, que me cativaram tanto.

Droga, ela me pegou de jeito, e me tem de uma forma tão intensa.

Viro as panquecas, que estão quase prontas e pego duas canecas, pondo suco de laranja nelas, ponho as panquecas nos pratos, ponho tudo numa bandeja e deixo em cima da bancada.

Abro a porta de vidro, que me dá acesso ao quintal e pode parecer brega o que eu vou fazer, mas tudo em mim diz que devo fazer isso, meu lado romântico quer muito agrada-lá.

Pego uma rosa em uma das duas roseiras que tenho na parte mais afastada do quintal, tiro os espinhos com um alicate e entro em casa, colocando na bandeja e levando para o quarto.

Entro e vejo o amor da minha vida toda esparramada na cama de barriga pra cima, os cabelos desgrenhados, minha camisa perfeita em seu corpo.

A visão que eu quero ter todas as manhãs.

Ponho a bandeja na mesinha e vou até a cama, enchendo ela de beijos, deixo vários selinhos em seus lábios macios.

- Amor, acorda, hora do café da manhã - beijo novamente sua boca

- Humm

Ela murmura de forma rabugenta.

- Vem, eu fiz o café.

- Você fez? ela fala devagar, abrindo um olho.

- Sim, vem.

Ela se espreguiça, sorri lentamente e abre os os dois olhos, me encarando

- Bom dia moreno

- Bom dia - Lhe dou outro selinho

- Me dá um pouco do suco, estou com muita sede.

Me levanto enquanto ela se senta na cama e recosta na cabeceira, pego a caneca e lhe entrego, ela dá uma boa golada no suco e me olha.

- Está gelado e docinho.

- Então eu acertei.

- Sim - Ela ri

Ponho o prato de panquecas no seu colo e ela começa a comer.

- Então,

- Sim?

- O aniversário da sua mãe, não era pra já ter acontecido?

- Não, ainda não chegou a data.

- Mas você deu tanta pressa e marcou até a data naquele dia.

Inesperada PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora