Capítulo 34

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HELENA

Hoje esta sendo um dia tumultuado. Desde da minha conversa com Leandro e o prazo estipulado para o casamento, se passaram algumas semanas, restando apenas duas para o casamento. Alicia minha cunhada e Katy surtaram quando souberam de tudo, juntaram-se com a minha sogra que fez questão de ligar para minha mãe e pronto. Estão as quatro me enlouquecendo. Só hoje eu já provei mais de dez amostras de bolo diferentes, as cores do casamento, Leandro que escolheu e não me deixa ver de jeito nenhum, nem a flores. Querem minha opinião em algum detalhes que ainda faltam. Por exemplo, estou agora vendo se algum vestido me agrada. Nada me encheu os olhos até então, ah e eu estou proibida de usar saltos no casamento, Leandro acha que eu vou pisar no vestido e cair de cara no chão me machucando e consequentemente ofendendo os bebês.
De lá pra cá, minha barriga já esta um pouco mais aparente e já tive que comprar algumas roupas mais soltas.

Saio dos meus pensamentos quando Katy para na minha frente com um vestido rosa em mãos. Ela não acha que eu vou usar isso acha?

- Então Helena, que tal?

- Não.

- Ah miga, dê uma chance ao rosa.

- Katy, não é só o rosa que me incomoda.

- O que mais tem de errado com ele então, senhorita chatinha.

- A quantidade absurda de babados que ele possui e que laço estranho é esse no busto, não, definitivamente não.

Ela sai contrariada indo procurar outro. Continuo observando e dessa vez quem vem é Alicia. Ela segura um vestido branco, mas estranho, espera ele é transparente?

- Leninha, eu acho esse maravilhoso.

- Maravilhoso?

- Sim, justo, ousado, mostra sua barriguinha de grávida e tem essa cauda incrível.
Olho pra o fim do vestido, finalmente reparando na enorme calda cumprida que varre o chão de qualquer lugar e como eu nem sei onde será o casamento usar algo que pode ficar marrom em alguns instantes não é bom.

- Ele realmente é bonito, mas não pra mim. Ela refira os olhos e sai.

Eu sei que eu estou sendo chata, mas é meu casamento, eu quero amar o meu vestido, mesmo que eu só vá usar por algumas horas.
Suspiro e olho o relógio.

- Tenho que ir meninas.

- Ainda não encontramos o seu vestido.

- Continuem a busca, assim que eu sair da médica eu volto esta bem?

- Certo. Elas respondem juntas. Pelo menos lhes dei algo pra ocupar a mente por umas horas. Paz. por algumas horas.

Saio da loja que vem se tornando o lugar mais visitado por mim depois da cozinha tanto de casa quanto do restaurante. Meu irmão já me espera na moto, e que Leandro não sonhe que eu vou de moto até a clinica, deixei meu carro com Katy, aqui na loja.

- Oi pequena. ele me abraça e eu beijo sua bochecha.

- Oi mano.

- Vamos logo ver meus sobrinhos.

- Podem ser sobrinhas. sorrio pegando o capacete que ele me entrega.

- Tomara que não.

- Por que Max?

- Duas moreninhas lindas vão dar trabalho, vou ter que deixar minha arma sempre destravada.

- Para com isso. dou um tapinha no seu braço enquanto ele ri, eu subo na moto, seguro nele e ele sai.

Não demora muito e chegamos na clinica. Minha consulta está marcada para as dez e trinta, estou quinze minutos adiantada. Desço da moto e Max me acompanha, Luca já está na entrada da clinica e para minha surpresa Oliver, o irmão de Leandro também.

Inesperada PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora