Capítulo 8

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LEANDRO

*CAPÍTULO HOT*

Aquele cara me incomodou e eu tenho certeza que Helena não me contou a parte importante da história.

Eu quero esmurrar ele pela simples audácia de vir até aqui só para aborrecer e deixar ela daquele jeito.

Deve ser ele o relacionamento que o Justin não conseguiu achar e algo me diz que eu não vou gostar nem um pouco do motivo.

Suspiro.

Volto para o meu jantar e quando o garçom trás nossas sobremesas, eu peço outra taça de vinho.

- Então, encontrou alguém e levou pro banheiro com você foi?

As vezes eu acho que o John não tem noção das piadas sem graça que ele faz.

- A mulher que eu quero, eu não levaria pra um banheiro.
Respondo saboreando minha sobremesa e minha nova taça de vinho

- É muito bom saber disso.

- Disso o que?

- Será que Helena olha pra mim, sabe ela me perece muito boa.

Eu o encaro largando os talheres grosseiramente no prato, chamando a atenção de algumas pessoas, mais próximas da nossa mesa.

- Cale a merda da boca John.

Ele gargalha quase se engasgando com o suflê.

- Se engasgar eu vou deixar morrer. Digo mais calmo, bebendo meu vinho.

- Ah, mais não vai mesmo, você me ama e vai precisar de mim quando for casar com Helena, certeza que serei o padrinho.

Agora é minha vez de engasgar, ele ri e volta a atenção para sua sobremesa.

Casar? Eu ? Helena?

Será?

Ao terminar as sobremesas, eu pago a conta e vamos embora.

Dou uma carona a John, ele deixou o carro em casa hoje e sigo pra minha casa.

Ao chegar sinto um vazio, o vazio que antes me dava uma certa paz, agora me faz pensar em uma certa mulher.

Tomo uma ducha, visto uma boxer cinza e me jogo na cama.

Não se passa muito tempo e eu abro os olhos, acho que só tirei um cochilo, me sinto nervoso e inquieto.

Fico me virando na cama de um lado pro outro, procurando uma posição até que desisto.

Não vou conseguir dormir agora, por mais cansado que eu esteja.

Ponho um short folgado preto e vou pra sala que é minha pequena academia.

Passei a morar aqui pela comodidade, até que meus pais me deram de presente uma casa.

Nunca vi a necessidade de morar lá, até perceber que a tranquilidade daquele lugar me trás paz e aos poucos eu estou me mudando.

Já levei bastante das minhas coisas, meu apartamento está praticamente vazio, só venho aqui comer e dormir.

Até o fim dessa semana eu devo concluir minha mudança que começou a um mês.

Começo, soco, soco, chute, soco, soco, chute.

Estou mais de uma hora nessa sequência e o cansaço não chega.

Desisto e volto pro meu quarto.

Tomo uma ducha e decido sair, me arrumo, pego carteira, chaves, celular e desço pra garagem.

Pego minha bebê, uma Kawasaki preta, arranco com tudo e saio indo até uma boate aqui perto.

Inesperada PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora